Após sequência de maus resultados e ingresso na zona do rebaixamento, o técnico Rodrigo Carpegiani deixou ontem o comando do Lajeadense. Em seu lugar, entra Edson Porto. O novo treinador já estará à frente do time no confronto contra o Cruzeiro, em Gravataí, nesta segunda-feira, às 17h.
Edson Porto é natural de Urubici (SC) e iniciou a carreira treinando as categorias de base do Internacional, sendo campeão sul-americano juvenil em 1990. Em 1995 foi campeão japonês com o Yokohama Marinos. Outro título importante na carreira foi o Matogrossense de 2001, com o Juventude-MT. Porto também tem experiência europeia, pois treinou o União da Ilha da Madeira na temporada 2009-2010.
No RS, Porto acumula passagens por São Luiz, de Ijuí, São Paulo, de Rio Grande, Santo Ângelo, Pelotas, Inter, de Santa Maria, Veranópolis, 15 de Novembro e Santa Cruz. Em 2016 esteve à frente do URT, de Minas Gerais, mas uma divergência no acerto do bônus pago para os atletas e comissão técnica causou sua demissão.
Aproveitamento de 22%
Anunciado no dia 9 de novembro do ano passado, Rodrigo Carpegiani deixou o comando da equipe com um aproveitamento de 22.2% neste Gauchão. Em seis partidas, venceu uma, diante do Aimoré, no Cristo Rei, por 2 a 1. A equipe não venceu em casa, apenas empatou com o Brasil de Pelotas. Perdeu para o Juventude por 3 a 1 e para o São Paulo por 1 a 0. Nessa quarta-feira, contra o São José, saiu vencendo, mas sofreu a virada por 2 a 1.
Desde que voltou para a Série A do Gauchão, em 2011, é a primeira vez que o Lajeadense figura na zona do rebaixamento e que troca de técnico durante a competição.
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Torcedores aprovam saída
Sempre acompanhando o Alviazul, o vendedor Estevão Seltenreich salienta que a direção demorou para trocar de treinador. Para ele, os culpados pelos maus resultados foram o treinador e alguns atletas que não estão comprometidos com o clube. “Espero que com esta mudança os resultados positivos apareçam, começando agora no domingo.”
Da mesma opinião que Seltenreich, Thiago Ernani Guterres acredita que a mudança foi necessária e está confiante no trabalho de Edson Porto. “Acredito que ainda pode ser feito algo para evitar um ano trágico na nossa história.”