O clima de Páscoa começa a ficar evidente com a ornamentação de praças, ruas, lojas e casas. Os tradicionais coelhos já podem ser vistos em bicicletas e paradas de ônibus na entrada da cidade.
Conforme o Executivo, haverá surpresas tanto na agenda de eventos quanto na decoração. Segundo a primeira-dama, Gladis Horst, a preparação para a época já ocorre faz seis anos, e o número de visitantes tem aumentado.
De acordo com Gladis, o turismo é estimulado em função da beleza dos enfeites e da tradição religiosa. Para que o número de visitas continue crescendo, a cada ano, são preparados pequenos incrementos, revela, além de abrir espaço para a opinião da comunidade. “Em 2015 foram colocados enfeites com luzes, que chamaram a atenção durante a noite”, recorda.
O pico de movimento é registrado após o horário comercial e nos fins de semana, quando famílias podem apreciar os enfeites com mais tempo. Em alguns dias, indica, há quem circule pela cidade até tarde da noite.
Além de movimentar o turismo, destaca, a movimentação fortalece o objetivo da administração municipal, que é proporcionar momento de confraternização e fortalecer laços familiares. “Queremos retomar a fé e a reflexão, mas também a diversão”, pondera.
Voluntários e agenda
Toda a decoração instalada foi confeccionada por dois grupos das oficinas de corte e costura do município. Um é coordenado pela oficineira Marlene do Amaral e se reúne na quarta-feira das 14h às 16h. O outro, de Jaqueline Scottá, tem atividades na quinta-feira no mesmo horário.
A maior parte do material é reaproveitada de anos anteriores, e a confecção dos adornos é feita por voluntários. Para participar, não é necessário ter noção de corte e costura, basta contatar com o Cras.
Para complementar o visual, também foram programadas atividades. Para o dia 12 de março, está agendada a abertura da programação, que ocorre durante os fins de semana, até o domingo de Páscoa. Haverá caça ao ninho, exposição de coelhos vivos e passeios orientados pela cidade. As atividades se concentram na Praça dos Pássaros, no Zoo Vegetal e em frente à prefeitura.
Tradição
De acordo com o frentista Adair Eckhart, 41, é admirável a dedicação da equipe responsável pela instalação dos enfeites. A colaboração dos moradores, destaca, complementa o trabalho. “Quando cai, ou estraga algum enfeite sempre tem alguém que ajuda a arrumar, é um costume muito bonito”, comenta.
Conforme a aposentada, Silvia Morigi, o visual é um meio de evidenciar o potencial turístico da cidade. A movimentação de visitantes também ajuda a movimentar o comércio local, lembra. “É muita gente passeando, fica até difícil de andar de carro, são milhares de pessoas parando para tirar foto”.
A tradição religiosa, destaca, é ainda mais importante. Para Silvia, a data que, segundo o catolicismo, marca a ressurreição de Jesus Cristo, tem um sentido mais profundo. “A decoração chama atenção, mas é legal que ainda se tenta manter as famílias e a fé”, conclui.
