Governo orienta população contra aedes

Teutônia

Governo orienta população contra aedes

Larvas encontradas em dezembro motivam agentes a intensificar campanha

A Secretaria de Saúde promove palestra para alertar sobre o mosquito aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele. O encontro ocorre amanhã, às 8h, no Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Calçadistas de Teutônia (Siticalte).

O coordenador estadual de Atenção Básica, Thiago Frank, e o representante da Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS) esclarecem dúvidas sobre o assunto. A palestra “Intensificação das ações de combate ao aedes aegypti” prepara profissionais e alerta à comunidade. A ação integra o engajamento regional no combate ao mosquito.

Para o coordenador da Vigilância Sanitária (Visa), Nelson Lameiro Cardoso, a tendência é aumentar as intervenções na cidade, por meio de visitas nas casas e escolas. O engajamento das secretarias contribui para disseminar a mesma ideia e garantir a segurança. “O aedes aegypti não respeita fronteira, então o combate deve ser homogêneo.”

A equipe da Visa monitora 47 armadilhas distribuídas pelo município. Em dezembro, foram analisadas 633 larvas. Apenas quatro se confirmaram como transmissoras de dengue, vírus zika, febre amarela e chikungunha. Os agentes procuraram ovos do inseto em raio de 300 metros dos locais onde foram encontradas as larvas.

O perímetro em torno da casa de um caminhoneiro em Canabarro também foi monitorado. Ele veio de São Paulo com suspeitas de dengue. Uma mulher grávida apresenta suspeitas de microcefalia e está sob vigilância médica. Outros dois moradores têm sintomas e fazem tratamento.

Prevenção é o melhor remédio

A fêmea do aedes aegypti deposita 180 ovos espalhados em diferentes locais. O instinto garante a sobrevivência e proliferação da espécie. Água parada e na sombra caracteriza o ambiente perfeito para a procriação. Apenas a fêmea transmite doenças. Ela pica para ingerir sangue e transmitir aos ovos.

A comunidade pode contribuir no combate ao inseto eliminando possíveis criadouros. Pneus, garrafas, copos e vasos de flor podem abrigar larvas. Borrifar cloro em possíveis focos também contribui para o extermínio do mosquito.

Lajeado aproveita agentes de saúde

Para ampliar a atuação contra o aedes aegypti, Lajeado deve utilizar agentes de saúde na orientação de procedimentos que evitem a proliferação do mosquito. Uma portaria de dezembro de 2015 acrescentou a atribuição à rotina das profissionais. Ela será desenvolvida nos atendimentos nos bairros. Além da medida, o Executivo implantou um selo de boas práticas, fixado pelas agentes em casas sem foco ou possível criadouro do mosquito.

Segundo a chefe de gabinete da Secretaria de Saúde (Sesa), Cátia Kist, outras medidas estão sendo tomadas. “Estamos nos organizando para termos um canal direto de atendimento via e-mail e telefone para que a população possa denúnciar. Além disso, encaminhamos processo seletivo de urgência para contratação de três agentes de endemias, que auxiliarão bastante.”

Para intensificar a atuação, as férias de agentes de endemias serão suspensas por 90 dias. A medida é uma sugestão do Ministério da Saúde. A Secretaria de Saúde recebeu recentemente um veículo cedido pelo Estado, e deve disponibilizar um motorista para o combate ao aedes.

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