Governo prevê casas populares para março

Estrela

Governo prevê casas populares para março

Construtora ajusta detalhes nas 250 moradias dos loteamentos Nova Morada I e II

Governo prevê casas populares para março

O sonho da moradia própria se aproxima de virar realidade para 250 famílias inscritas no projeto habitacional nova Morada I e II, do Programa Minha Casa, Minha Vida. A administração municipal estima a conclusão do condomínio residencial em Novo Paraíso para março.

A construtora responsável pelo projeto concluiu quase todos os imóveis e trabalha nas redes de esgoto, nas ruas internas do loteamento e no alargamento da estrada de acesso para a RSC-453 (Rota do Sol). No fim do ano passado, o Banco do Brasil liberou R$ 2,9 milhões ao Executivo para obras de infraestrutura.

O sorteio das residências ocorreu na última quinzena de dezembro. Do total de unidades de cada conjunto, 3% dos imóveis foram destinados para pessoas com deficiência e 3% para idosos. Os que não foram contemplados permanecem em cadastro reserva. O Nova Morada é fruto de um investimento de R$ 17 milhões do governo federal e mais R$ 3 milhões do município.

Primeira sorteada, Rosane Neves, mãe de um rapaz deficiente, enaltece o programa. “É o maior sonho da minha vida.” Ela mora em uma casa alugada no bairro Imigrantes e projeta a mudança de endereço. Com a diferença no valor da locação do imóvel, quatro vezes maior que a futura prestação da casa, quer investir no novo lar.

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Toda documentação dos contemplados com o programa está sob análise da Caixa. Concluída a etapa, serão feitos contratos para os moradores, pois trata-se de financiamento. Cada beneficiado pagará prestações de R$ 25 a R$ 80, de acordo com a renda da família, com prazo de dez anos para a quitação do valor total.

Como o loteamento está distante do centro, haverá itinerários de ônibus específicos para atender as famílias. Tal situação, aponta o secretário de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth), José Itamar Alves, estava prevista quando iniciaram os trâmites para o projeto habitacional.

O projeto é considerado o grande marco do governo municipal. Cada residência tem 46 metros quadrados. São dois quartos, sala, cozinha, área de serviço coberta e varanda. As unidades são feitas com telha romana (de barro) e o piso de revestimento cerâmico. As casas têm painéis para a conversão da energia solar em eletricidade.

Espaço para o recomeço

Com o avanço dos programas habitacionais, o município agiliza o processo de retirada das famílias instaladas em Áreas de Preservação Permanente (APP) e locais de risco. Desde o início do ano passado, três casas foram demolidas e os moradores realocados. O governo busca solução a outros seis casos e tem como alternativa o condomínio popular ou terrenos baldios pertencentes ao poder público.

De acordo com a administração municipal, as três casas demolidas no ano passado, além de localizadas em APP, estavam em precárias condições e ameaçavam desabar. Duas ficavam no bairro Moinhos e a outra no Auxiliadora. Duas famílias estão recebendo aluguel social e outra colocada em imóvel do município no Boa União até uma solução definitiva.

Nas últimas semanas, aponta o secretário Alves, o governo iniciou tratativas com outras seis famílias residentes na rua dos Marinheiros, no Moinhos. Em todos os casos, as residências oferecem risco aos moradores. “É uma situação existente há vários anos. Elas serão orientadas a se inscrever na próxima fase do Minha Casa Minha Vida, que prevê a construção de mais 129 casas.”

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