Pontes refazem ligação entre três comunidades

Vale do Taquari

Pontes refazem ligação entre três comunidades

Estrutura reinaugurada nesse domingo ruiu em 2010

Pontes refazem ligação entre três comunidades
oktober-2024

A rotina das famílias residentes nas divisas entre Fontoura Xavier, Barros Cassal e Progresso volta ao normal depois de seis anos. Nesse fim de semana, os municípios inauguraram uma das duas pontes destruídas pela enxurrada em 4 de janeiro de 2010. Agora construtora licitada inicia a obra da segunda estrutura sobre o Rio Fão. Juntas, custarão cerca de R$ 1,1 milhão, oriundos do Ministério da Integração.

Solenidade na manhã de domingo marcou a entrega da ponte na ligação entre Barros Cassal e Fontoura Xavier, em Picada Rosa, investimento de quase R$ 400 mil. A estrutura tem 56 metros de comprimento por 2,5 metros de altura e 2 de largura. A obra demorou pouco mais de quatro meses para ser feita.

Desde ontem, a construtora trabalha na edificação da passagem na comunidade de Barra do Duduia, divisa entre Progresso e Fontoura Xavier. Com as mesmas dimensões de largura e altura, a ponte terá 96 metros de extensão. A empresa pretende concluir a obra em três meses.
A liberação do recurso foi anunciada pelo governo ainda em fevereiro. A parte burocrática do projeto ficou a cargo de Fontoura Xavier. Enquanto isso, Progresso e Barros Cassal ficaram responsáveis por auxiliar na construção das cabeceiras.

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Apesar das pontes serem menores em comparação às antigas, as administrações acreditam na resistência das estruturas em caso de enchentes. Em Fontoura Xavier, por exemplo, passagem semelhante existe na divisa com Putinga faz 45 anos.

Solução às famílias

A passagem cujas obras começam nesta semana havia sido edificada na década de 70 e servia de ligação para dezenas de famílias. Após as quedas das pontes, moradores da região ficaram isolados. Muitos acabaram se mudando.
Houve, inclusive, a interrupção da linha de ônibus no trajeto entre Fontoura Xavier, Barros Cassal e Soledade. O atendimento médico também ficou prejudicado. Muitos moradores das localidades cruzavam o rio para buscar atendimento no hospital de Progresso.

Sem ligação, motoristas são obrigados a trafegar por caminhos alternativos, que chegam a cem quilômetros. Moradores ficaram isolados e se arriscam a fazer a travessia do rio a nado ou de barco. Com as novas passagens, a distância encurta em quase 93 quilômetros.

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