Empresas mantêm investimentos em 2016

Vale do Taquari

Empresas mantêm investimentos em 2016

Fruki, Dália e Languiru devem aplicar mais de R$ 80 milhões em novas plantas

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Empresas mantêm investimentos em 2016
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

As dificuldades no cenário econômico não impediram as projeções de crescimento de indústrias da região. Ao menos três grandes projetos de expansão estão previstos para iniciar neste ano.

Entre eles, estão a construção de um novo centro de distribuição da Fruki, em Pelotas, de uma queijaria da Cooperativa Languiru, em Teutônia, e de um abatedouro de aves da Dália, em Arroio do Meio. Além disso, o Vale também atrai investimentos de fora, como os R$ 12 milhões aplicados por uma empresa espanhola para a construção de uma granja de ovos férteis.

De acordo com o presidente da Fruki Bebidas, Nelson Eggers, o investimento no sul do RS faz parte de um plano de expansão com projeções de crescimento pelos próximos 80 a cem anos. “As crises são passageiras e precisamos pensar no futuro.”

Segundo ele, o novo centro de distribuição custará mais de R$ 16 milhões e inclui uma área de 30 mil metros quadrados de terreno e 9 mil metros quadrados de área construída. A previsão é inaugurar a estrutura até o fim de junho.

A empresa também projeta a construção de uma nova fábrica, para produção de cervejas. Segundo ele, mais de 70 municípios manifestaram interesse em receber a planta. “Só nesta quarta-feira, representantes de cinco cidades apresentarão propostas.”

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Eggers afirma que a decisão sobre o local de instalação ocorrerá até o fim de março. Lembra da necessidade de oferta abundante de água de qualidade e de uma área que varie entre 80 e cem hectares próximo a rodovias.
Além de cervejas de produção em larga escala e artesanais, o empreendimento incluirá produtos como sucos, chás, isotônicos, bebidas funcionais e refrigerantes. Para os próximos cinco anos, a empresa ainda pretende aumentar a parcela de participação no mercado de água mineral e refrigerante.

Abatedouro e queijaria

Duas das principais cooperativas do estado programam a construção de novas plantas industriais. Em Arroio do Meio, a Dália projeta a edificação de um abatedouro de frangos. De acordo com o diretor do Conselho de Administração, Gilberto Piccinini, o projeto está adiantado e faltam detalhes sobre a participação do município e licenciamentos ambientais.

“A área onde o abatedouro será construído já está liberada. Faltam as autorizações para o matrizeiro e o incubatório”, assegura. Segundo ele, a projeção é iniciar as obras entre o fim deste ano e o início de 2017.
Em Teutônia, a Languiru programa a construção de uma fábrica de queijos, com capacidade para produzir dez toneladas do produto por dia. O projeto é dividido em três módulos. Para o primeiro, o investimento previsto é de R$ 10 milhões, com prazo de conclusão de três anos.

A área de construção supera os 3 mil metros quadrados, incluindo o prédio principal, caldeiras, lagos de tratamento, área de circulação, guarita e anexos. A previsão de faturamento é de até R$ 50 milhões por ano.

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