Necropsia afasta morte por afogamento

Colinas

Necropsia afasta morte por afogamento

Enquanto trabalhava, Sandro Fröder teve uma parada cardíaca e caiu em esterqueira

Necropsia afasta morte por afogamento

O trabalho na criação de suínos que contribuía para o sustento da propriedade hoje entristece a família de Sandro Henrique Fröder, 45. No segundo dia do ano, ele teve uma parada cardíaca enquanto fazia a manutenção no depósito de dejetos.

Por volta das 16h trabalhava ao redor de um pequeno tanque quando teve um mal súbito. O corpo foi encontrado dentro da esterqueira de 1,5 metro de profundidade por 1 metro quadrado de largura.

O compartimento, localizado ao lado do chiqueiro, serve para vazão dos dejetos. Sandro estava retirando um cano de nível para escoar os resíduos até a possilga. Conforme o pai, Milton Fröder, em 20 anos que trabalham com suínos nenhum acidente foi registrado no local. Sandro morreu vítima de miocardiopatia hipertrófica, que é o aumento do coração. O problema só foi conhecido após a necropsia. “Perdi meu braço direito”, lamenta.

Fatalidade

Durante a manhã, tinham retirado quatro cargas de dejetos. Almoçaram e projetavam o término do serviço na segunda-feira. O filho optou por continuar o trabalho para aproveitar o tempo bom. Na propriedade, cuidam de 840 suínos, distribuídos em dois chiqueiros.

Sandro deixa os pais, mulher e duas filhas. Conforme a viúva Eva Maria Fröder, 48, o marido disse que seriam as últimas cargas antes do passeio em família para aproveitar o fim de semana. Ao perceber sua ausência, saiu para procurá-lo e encontrou-o caído dentro do tanque.

O médico da cidade foi chamado e constatou a morte. O corpo foi encaminhado para a necropsia em Cachoeira do Sul, que confirma a miocardiopatia hipertrófica.

Os pulmões estavam limpos, o que configura que a causa não foi afogamento. Eva não recorda de reclamações sobre saúde ou dores. O calor e o gás produzido pelos dejetos armazenados podem ter contribuído para o mal-estar.

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