Cursilhistas apresentam terno de reis

Lajeado

Cursilhistas apresentam terno de reis

Casais se revezam na coordenação da atividade que muda de tema a cada ano

Cursilhistas apresentam terno de reis
oktober-2024

O Natal passou, mas as celebrações pelo nascimento de Jesus continuam. Um grupo de cursilhistas da paróquia São Cristóvão se reúne uma vez por ano para manter viva a tradição do terno de reis.

O costume simboliza a jornada dos três reis magos, que viajaram à procura do local onde teria nascido o Messias para entregar presentes e prestar homenagens. Inspirada na história bíblica, a comitiva visita comunidades e entidades beneficentes, cantando músicas natalinas e encenando o nascimento de Jesus.

De acordo com o coordenador da atividade, Altevir Giovanella, 55, neste ano o tema do terno é “Evangelizar, sair em missão”. Ele relata que uma equipe integrada por 50 voluntários começa a ensaiar a apresentação com cerca de dois meses de antecedência.

Conforme Giovanella, o principal objetivo da atividade é transmitir uma mensagem de fé, além de preservar o costume e incentivar novos integrantes. “Queremos fazer com que as pessoas sintam e se emocionem por meio da evangelização”, comenta.

As visitas começaram ontem e até amanhã passam pelas capelas de seis localidades que fazem parte da paróquia, além de seis entidades beneficentes. O encerramento ocorre na comunidade São Francisco de Assis, no bairro Alto do Parque, às 21h.

Tradição
O movimento de cursilhistas da paróquia São Cristóvão é composto por mais de 600 integrantes. A cada ano, um casal é escolhido para coordenar as apresentações do terno de reis. O tema da atividade é determinado com base em uma análise social.

Segundo Giovanella, em 2016 a evangelização é o foco em virtude da carência de fé das pessoas nesta época. Por isso, além de um costume religioso, reforça, o terno de reis ganhou um cunho beneficente, passando por lares de idosos e abrigos de recuperação para dependentes químicos.

As visitas realizadas pelos casais da paróquia há mais de 30 anos se tornaram referência na região e já passaram por cidades como Santa Clara do Sul, Sério, Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul. De acordo com Giovanella, a popularidade se dá em função do reconhecimento dos moradores do Vale do Taquari pela perpetuação de tradições.

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