O vereador Heitor Hoppe (PT) é o novo presidente do Legislativo. Formado em Ciências Econômicas pela então Fundação Alto Taquari de Ensino Superior (Fates), ele comandará a mesa diretora em 2016 ao lado do vice-presidente, Adi Cerutti (PMDB), e o secretário, Carlos Ranzi (PMDB). Chapa venceu com oito votos contra sete dos concorrentes.
Um pouco antes da sessão, uma outra chapa foi protocolada na secretaria da câmara. Círio Schneider (PP) se candidatou a presidente, tendo Delmar Portz (PSDB) como vice e Lorival Silveira (PP) como secretário. Além dos próprios, eles receberam votos de Ildo Salvi (PT), Antônio Schefer (SDD), Carlos Kayser (PP) e Valdir Gisch (PP).
A eleição de Hoppe estava acordada desde dezembro de 2014, quando o PMDB, com apoio do PT, indicou e levou Ranzi à presidência. O último vereador petista a presidir o Legislativo foi Sérgio Kniphoff, em 2013. Hoppe se destaca pela cordialidade no plenário. Não costuma se envolver em embates, e procura divulgar boas ações e investimentos em detrimento às seguidas acusações e denúncias que surgem na câmara.
Ele também é funcionário do Banco do Brasil faz mais de 30 anos. Está em seu primeiro mandato como vereador, após conquistar 893 votos em 2012. “Pretendo sempre ouvir todos os colegas parlamentares antes de qualquer decisão”, disse após a posse ontem à tarde.
O petista já queria ter sido presidente durante este ano. Lembra que havia um acordo firmado entre PT e PMDB em 2012, prevendo a intercalação dos presidentes de cada partido a cada ano. O cronograma previa um vereador petista em 2013, um peemedebista em 2014, e outra vez um representante do PT em 2015. Hoppe lamenta a série de restrições impostas ao chefe do Legislativo em ano de eleição.
