Campanha alerta sobre o aedes aegypti

Lajeado

Campanha alerta sobre o aedes aegypti

Focos do mosquito e condições favoráveis motivam intensificação da vigilância

Campanha alerta sobre o aedes aegypti

O crescente número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti motivou, ontem, a criação de campanha para intensificar o combate ao inseto.

A integração das ações desenvolvidas por órgãos públicos, sociedade e entidades representativas, além da conscientização sobre os riscos, foram indicadas como algumas a serem adotadas.

Pela proposta Lajeado pela Vida Contra o Aedes, cada secretaria deve assumir medidas para prevenir a disseminação do mosquito. Entre as prioridades, estão as limpezas de terrenos, casas e espaços públicos. Locais abandonados e cemitérios são indicados como os mais propensos a facilitar o desenvolvimento de criadouros.

Além da transmissão da dengue, o aedes aegypti é responsável por difundir a chikungunya e o vírus zika. A proposta foi debatida na Secretaria de Saúde e levou em consideração o histórico do município. Desde 2013, foram foram encontrados focos do inseto em, pelo menos, 11 bairros. Um caso de dengue foi confirmado neste ano no bairro Campestre.

O número de focos do aedes aegypti caiu em comparação com o ano passado. Dados apresentados durante o encontro indicam 25 focos registrados em 2014. Em 2015, foram 14. Com o panorama, o secretário de Saúde, Glademir Schwingel, descarta a necessidade de pânico. O momento, afirma, exige atuação no controle da zoonose.

O alerta foi reforçado na semana passada, durante visita de integrantes da Sessão de Saúde Ambiental do Centro Estadual de Vigilância em Saúde. “Estamos chegando em um patamar que ou combatemos o mosquito ou poderemos ter casos de microcefalia.”

Controle ampliado

Para intensificar a fiscalização sobre possíveis pontos de foco do aedes aegypti, agentes de saúde devem ser treinadas para complementar o trabalho dos dez agentes endêmicos existentes.

Em 2016, um selo deve ser fixado nas casas com boas práticas de controle do mosquito. A ação ainda compreende a criação de canais de denúncia e de materiais publicitários sobre as formas de evitar as doenças.

Um laboratório próprio está sendo finalizado para agilizar a identificação das amostras. Ele deve facilitar a análise, hoje, dependente de laboratórios do Estado.

O coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Fernando Diel, ressalta a importância das propostas e indica a possibilidade de promover palestras sobre o tema. No próximo ano, escolas e associações de moradores seriam visitadas para tratar sobre o tema.

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