Esporte excluído
Clube dos Quinze (R$ 49 mil), Alaf (R$ 130 mil), Bira (R$ 65 mil), Departamento de Bocha do Clube Sete de Setembro (R$ 15 mil) e Lilafa (R$ 28 mil). Essas são algumas das entidades esportivas beneficiadas com auxílio do poder público de Lajeado em 2015.
A importância delas é inquestionável para a sociedade. Por isso, não quero depreciar os investimentos feitos em prol desses esportes. Mas fico imaginando o que acontece com as modalidades que não recebem ajuda.
Esse é o caso do Projeto Luta Pela Inclusão Social e Cidadania, que oportuniza aulas de boxe a dependentes químicos em recuperação. O idealizador Romeu Nunes protocolou, em 2013, documento na prefeitura solicitando auxílio ao aluguel de uma das salas onde ocorrem as aulas – valor que chegaria a R$ 8 mil por ano.
O pedido não foi aprovado e Nunes tem dificuldades para manter as aulas gratuitas aos cerca de 20 participantes.
Quando conversamos, ele me perguntou “por que algumas entidades recebem tanto e outras não recebem nada?”
É um questionamento interessante. Não sei respondê-lo, mas consigo raciocinar que R$ 8 mil por ano é um valor “pagável” para um projeto social. Se unicamente uma pessoa encontrar nele a fuga para as drogas, acredito que o investimento já será justificado.
Prêmio Nocaute na Rede
Dirlei Mão de Pedra, de Teutônia, é um dos selecionados da terceira edição do Prêmio Nocaute na Rede: Melhores do MMA Nacional. Na categoria meio pesado, disputa contra André Muniz, Wagner Prado, Luiz Henrique e Rafael Viana.
Até o momento, Mão de Pedra está em vantagem. Definição do vencedor da votação popular ocorre hoje. O resultado final com o voto da mídia especializada será no 13 de janeiro.
Destaques do esporte
Elogiável a iniciativa do governo de Estrela em premiar os professores de Educação Física que se destacam no município. Essa moda poderia se espalhar pelos demais municípios da região.
Novo campeão?
Será que o raio cai duas vezes no mesmo lugar? Essa é a pergunta que faço ao conhecer a história de Luiz Otávio Pires. Inspirado pelo multicampeão Marcel Stürmer, o menino de 10 anos começou a patinar em março deste ano e surpreende os professores com a facilidade e o interesse para aprender. Se ele será um novo campeão ainda é uma incógnita. Mas é importante incentivá-lo para que desenvolva cada vez mais a aptidão para a patinação.
