Caravana do Papai Noel visita comunidades

Imigrante

Caravana do Papai Noel visita comunidades

Grupo se apresenta nas casas de pessoas impossibilitadas de ir a cultos e missas

Caravana do Papai Noel visita comunidades

A possibilidade de cura por meio da fé já foi analisada sob diversos pontos de vista, há quem só acredite diante de comprovações científicas. Mas, para um grupo de voluntários, que visita pessoas com enfermidades que dificultam a locomoção, tais provas são desnecessárias. Para eles, o mais importante é que nesta época do ano um sentimento que mobiliza e sensibiliza as pessoas se propaga.

De acordo com a secretária da Comunidade Evangélica Arroio da Seca, Andrea Mattuella, o trabalho desenvolvido faz mais de dez anos começou sem pretensões. Ela comenta que, com a ajuda de representantes da Comunidade Católica São Cristóvão, se leva o espírito de Natal até aqueles que não têm condições de ir a cultos e missas.

A caravana é comandada pelo Papai Noel, interpretado desde a primeira edição por Helga Hachmann. Segundo Andrea, o itinerário já passou por cem residências, em uma programação com até cinco dias, começando na semana que antecede o Natal. Neste ano, o número de visitas caiu para cerca de 50, por causa da adoção de critérios na avaliação dos fatores que impedem as pessoas de sair de casa. “Optamos por passar pela casa de quem não tem mesmo condições de vir ao culto”, comenta.

Despertando emoções

Durante as visitas, que duram até 15 minutos, o grupo distribui brindes, reza e canta. De acordo com Andrea, mesmo sendo pouco tempo, é possível vivenciar emoções que compensam o esforço. “A gente não tem como prever a reação das pessoas. Tem adulto que se emociona tanto que parece criança de novo”, frisa.

Ela conta que em algumas residências a caravana é aguardada com ansiedade, riso e lágrimas são comuns. O clima do grupo é sempre animado, mas há situações que provocam a reflexão. Como em uma oportunidade quando visitaram um casal de idosos cuja neta era excepcional e havia passado por uma cirurgia. “Eles nos disseram que desde que a menina tinha nascido, aquele era o primeiro Natal de verdade que tinham”, relata.

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