Escola recebe nome de líder comunitário

Mato leitão

Escola recebe nome de líder comunitário

Ireno Bohn será homenageado pelo Executivo pelo trabalho voluntário no município

Escola recebe nome de líder comunitário

A primeira escola de Ensino Fundamental de tempo integral no centro receberá o nome do ex-vereador e líder comunitário Ireno Bohn. O decreto foi assinado no dia 11 com a presença da viúva Imelda Bohn e dos filhos Júlio e Jone.

A prefeita Carmen Goerck justifica a escolha pelo trabalho voluntário prestado por Bohn ao município. “Ele foi uma referência para todos, além de ser dono da área onde o prédio está em edificação.”

Segundo o vice-prefeito Sérgio Machado, Bohn foi um grande líder comunitário, político e dedicado às causas educacionais. Destaca que a sua influência foi vital para que a Escola Particular Santa Inês fosse incorporada pelo Estado na década de 60, tendo hoje o nome de Colégio Estadual Poncho Verde. “Foi um grande articulador na criação do Ensino Médio na década de 80.” Bohn morreu no dia 15 de maio de 2012.

O educandário terá capacidade para atender 150 crianças, cujo investimento chega a R$ 895 mil, recursos encaminhados pela União. Como contrapartida, o município ficou responsável por ceder uma área de terras para a construção do prédio.

A nova escola contará com seis salas de aula, espaço administrativo, cozinha, refeitório e área coberta. De acordo com a secretária da Educação, Edelvani Loeblein, a escola foi projetada para o centro devido ao histórico de crescimento populacional e aumento da demanda pelo serviço nos últimos anos. Outro fator foi o fechamento de instituições no interior. Foram, pelo menos seis, em 20 anos.

Edelvani projeta transferir os alunos para o novo prédio em fevereiro, no início do ano letivo. A inauguração está prevista para o dia 21 de março, um dia após o aniversário do município.

Perfil

Ireno Carlos Bohn nasceu no dia 28 de agosto de 1938. Era o sexto filho, de oito, de Jacob e Olga Maria Bohn. Em 1951, foi para o seminário. Retornou a Mato Leitão em 1963, quando ingressou na Empresa Finomate, no setor de contabilidade e gerência (empresa fundada pelo pai Jacob e pelo tio João).

Em 9 de janeiro de 1965, casou-se com a professora Imelda Hedi Bohn, com quem teve cinco filhos: Júlio (empresário), Jone (veterinário), Jussara (médica), Jader (engenheiro civil) e Jaime (radiologista). Tem cinco netos.

Enquanto ajudava na administração da Finomate, que chegou a ser terceira maior empresa de Venâncio Aires, começou a se dedicar ao trabalho voluntário. Passou a ser referência em várias entidades: diretoria da comunidade católica, comissão do cemitério católico em 1974, conselho da diretoria até 1984, quando foi eleito presidente, cargo que ocupou ainda em 1996 e 2002.

Após, auxiliou em questões pastorais, assumindo como ministro da comunidade Santa Inês. Na década de 60, foi um dos articuladores para transformar a Escola Particular Santa Inês em escola pública (hoje, Colégio Estadual Poncho Verde), bem como se envolveu diretamente na criação do Ensino Médio no educandário em 1985.

Foi presidente da Associação de Pais e Mestres do Colégio Estadual Poncho Verde, presidente da Comissão da Água, Comissão de Telefone, Associação Pró-Desenvolvimento de Mato Leitão, Associação de Desenvolvimento do Distrito de Mato Leitão (Adedimat) e também ocupou o cargo de vice-presidente da Comissão de Emancipação.

Foi vereador de Venâncio Aires por dois mandatos e presidente da câmara em 1976 e 1981, sem remuneração. Na época, representava o 4º distrito de Vila Mato Leitão. Elegeu-se vereador de Mato Leitão, cumprindo mandato de 2001 a 2004 e voltou a ocupar a presidência da câmara de vereadores em 2002.

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