A Santa Flor é uma feira que vem se consolidando no trabalho de incentivo ao setor de produção de flores ornamentais na região. O reflexo das atividades desenvolvidas pela comissão organizadora culminou com a realização da terceira edição do evento, que será lançada no dia 28 de janeiro.
Nas últimas semanas, ocorreram reuniões para debater aspectos referentes à infraestrutura, organização de estandes, divulgação e atrações. Ontem de manhã, o grupo elaborou os procedimentos de abordagem a patrocinadores, além de sugerir vias de captação de recursos.
De acordo com o presidente da Santa Flor, Gilmar Neumann, o planejamento dessa fase é fundamental para a realização do evento. Para ele, a atual instabilidade econômica é uma realidade inegável, mas não deve interferir no resultado final do evento. “Estamos na fase da captação, mas somos bem recebidos por onde passamos, é uma honra ajudar”, revela.
Até o momento, há poucas definições. As questões estruturais e materiais de divulgação serão apresentados no dia do lançamento, mas alguns detalhes só serão revelados durante a feira. O ginásio municipal de esportes, no centro, receberá mais uma vez a atividade, que ocorrerá de 17 a 20 de março.
Conforme Neumann, o trabalho tem oportunizado um grande aprendizado para todos os envolvidos, além de a cada edição se consolidar como uma vitrina para os produtores locais. Segundo ele, o crescimento do setor de produção de flores artesanais também mexe com o orgulho da população. “Por meio da feira, eles conseguem mostrar o amor e o respeito pela cidade, além de apresentar para quem vem de fora”, relata.
Destaques
O layout de organização de estandes e outras questões estéticas já foram definidas. A estética e o potencial decorativo se confirmam como prioridades, porém, segundo Neumann, cada momento deve ser representado de maneira diferente.
Conforme ele, a população se prepara e sempre demonstra interesse em participar da atividade, mas administrar essa demanda não é tarefa fácil.
“Recebo boas ideias de todos os cantos, a comunidade é muito participativa, tem sido um desafio definir tudo”, comenta. De acordo com Neumann, a procura de espaço por produtores aumentou desde a primeira edição.
Para o cultivador, Leonardo Friedrich, esse tipo de evento é importante para esclarecer questões sobre a atividade, entre os visitantes. Segundo ele, muitas pessoas acham que a maioria das flores ornamentais vendidas no estado é proveniente de São Paulo. “As pessoas acabam descobrindo que boa parte desse mercado é atendida por produtos santa-clarenses”, revela.
