A expectativa da diretoria da Fundação para Reabilitação das Deformidades Crânio-Faciais (FundeF) é conseguir cerca de 1/3 dos recursos necessários para custear os projetos do hospital até o fim do ano.
O complexo deve ser construído em área pertencente à entidade, no bairro Universitário. Até a metade desta semana, a estimativa era de arrecadar R$ 100 mil ainda em 2015.
Para viabilizar os projetos, o presidente da FundeF, Adriano Strassburger, afirma serem necessários cerca de R$ 300 mil. Segundo ele, com os números registrados nos três primeiros meses da campanha, a entidade deve lançar uma mobilização para arrecadar fundos para construção do hospital já no primeiro semestre.
O presidente salienta a necessidade de antecipar as arrecadações como forma de garantir o andamento da proposta. A medida, afirma, deveria ter sido feita já para a custear os projetos. “A adesão está boa, mas não temos muita certeza de até quando podemos conseguir. Vamos começar já no início do ano para termos caixa para quando conseguirmos concluir a primeira etapa”, projeta.
Referência para cerca de 300 municípios gaúchos, a FundeF contabiliza cerca de 70 atendimentos diários só entre os pacientes com fissuras labiopalatais. Dados da entidade indicam o atendimento regular de 1.638 pessoas em 2014 e o surgimento de 117 novos casos. Ao todo, 341 dos pacientes passaram por processos cirúrgicos.
A campanha
Os interessados em ajudar com o Projeto Primeiro Passo podem contatar a FundeF pelo 3714-3711 ou 3748-5151. Nele, partes do Imposto de Renda de pessoas físicas ou jurídicas são aceitas. Elas serão concentradas no Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, administrado pelo conselho da área, o Condica.
Para as pessoas físicas ou investidores sociais com a declaração completa, 6% do valor do imposto devido pode ser doado. No caso de pessoas jurídicas optantes pelo lucro real, o índice é de 1%. Para efetivar as doações, os participantes devem emitir boleto identificando o projeto da entidade.
