Número de cirurgias sobe 146% desde 2010

Arroio do Meio

Número de cirurgias sobe 146% desde 2010

Hospital São José aposta na construção de UTI para qualificar procedimentos

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Número de cirurgias sobe 146% desde 2010

A direção do Hospital São José apresentou, em evento ontem à tarde no gabinete do prefeito Sidnei Eckert, ações realizadas ao longo dos últimos anos, e as projeções de crescimento. Destaque ao aumento no número de atendimentos e de procedimentos, em especial de cirurgias. A instituição aposta na construção da UTI para aprimorar e ampliar o leque de serviços prestados.

O evento, realizado das 13h às 14h, reuniu líderes municipais, políticos e empresariais. A apresentação conduzida pelo diretor do hospital, Clóvis Soares, enfatizou a participação da comunidade como sendo a base para o desenvolvimento da instituição. “Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado e União, nós crescemos. Não reduzimos nenhum atendimento pelo SUS.”

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Soares detalhou os serviços prestados nos últimos anos. O número de cirurgias, por exemplo, disparou de 921, em 2010, para 2.266 neste ano. No mesmo período, a casa de saúde ampliou em 65,9% a quantidade de municípios de abrangência. Há cinco anos, o São José atendia pacientes de 94 cidades gaúchas. Em 2015, passou para 156.

O número de internações também recebeu destaque. Passou de 2.553, em 2010, para 4.090 neste ano. Para atender a demanda, houve incremento no quadro de profissionais. Há cinco anos, 81 pessoas trabalhavam no São José. Hoje, são 163.

A apresentação detalhou ainda o plano diretor da instituição. Entre outras questões, prevê a instalação de dez leitos UTI tipo II, ampliação do número de leitos hospitalares dos atuais 79 para 150 em até dez anos, uma série de adequações na estrutura e um novo elevador.

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Obras começarão em janeiro

O plano diretor prevê ainda a ampliação do Central de Material Esterilizado (CME), estrutura que servirá de base para a construção da UTI. Serão investidos mais de R$ 500 mil, sendo recursos próprios e contrapartida do município. As obras deverão começar em janeiro. “Isso representará de 20 a 30% de todo o projeto da UTI”, aponta Soares.

Apesar disso, a UTI depende de recursos. O Estado havia se comprometido a pagar 80% dos R$ 2,1 milhões estimados ao projeto, mas abandonou a proposta em virtude de dificuldades financeiras. O restante seria pago pelo hospital.

O projeto é discutido desde 2013 e prevê a construção de oito leitos SUS e dois para particulares ou convênios. “Estamos buscando outras fontes para conseguir colocar em prática esse plano. Com a UTI, poderemos aumentar a abrangência e fazer cirurgias que hoje não conseguimos fazer.”

A instituição precisa cumprir ainda outros pré-requisitos para viabilizar o projeto. Entre eles, contratar 47 profissionais, adquirir equipamentos e instalar serviços auxiliares. Além disso, deve contar com pelo menos cem leitos normais para 2016, algo projetado pelo hospital.

Passo a passo da UTI

Parte administrativa: 85% concluído. É preciso firmar convênio para captar recursos.
Serviços auxiliares de diagnóstico, tratamento e de apoio: 69% concluídos. É preciso concluir área da ressonância, cintilografia, cirurgia torácica, nefrologia e fonoaudiologia.
Profissionais: 22% concluídos. Resta contratar 47 profissionais.
Equipamentos: 64% concluídos. É preciso adquirir dez ventiladores pulmonares, conjunto de nebulização, raios X portátil, ultrassonografia portátil, carro de parada equipado, gasometria, foco auxiliar e eletrocardiógrafo.
Obra: 20% concluída. Estão prontos os projetos arquitetônico, do sistema de climatização e da rede de gases medicinais.

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