Pensar o Vale debate geração de energia

Pensar o Vale

Pensar o Vale debate geração de energia

Evento reúne especialistas e líderes estaduais para tratar de melhorias no abastecimento

Pensar o Vale debate geração de energia
Créditos: Arquivo A Hora
oktober-2024

A deficiência no setor energético é um dos principais gargalos a serem enfrentados na região. Além de imprescindível para o crescimento industrial, a ampliação da capacidade de geração e transmissão também causa problemas no campo e na cidade.

Projetos para construção de usinas hidrelétricas se acumulam no Vale, mas emperram na burocracia dos órgãos estatais. A falta de recursos também trava a construção de subestações, necessárias para assegurar qualidade nas transmissões. Ao mesmo tempo, surgem iniciativas privadas para o uso de novas tecnologias renováveis de geração.

Diante dessa realidade, o jornal A Hora promove hoje mais uma edição do debate Pensar o Vale. Líderes estaduais e especialistas no tema discutem melhorias na geração e no abastecimento na sede do parque tecnológico da Univates (Tecnovates).

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Participam do encontro o presidente da Certel, Erineo Hennemann; diretor Administrativo do Tecnovates, Eloni Salvi; o coordenador do Laboratório de Biorreatores e professor da Univates, Odorico Konrad; e o secretário de Minas e Energia do Estado, Lucas Redecker. Representantes da Agenda 2020 também integram o painel: Paulo Renato Menzel, vice-presidente da Federasul e vice-coordenador do Fórum de Infraestrutura e Logística da Agenda 2020; e Ronaldo Lague, coordenador do Fórum de Energia da Agenda 2020, além do chefe do Departamento de Controle da Fepam, Renato das Chagas e Silva.

Sistema deficitário

A deficiência energética causa problemas principalmente durante o verão. Em 2014, temperaturas próximas dos 40ºC ocasionaram panes nas redes de transmissão.  As falhas causaram interrupção no de abastecimento de centenas de propriedades rurais resultando em prejuízos milionários. O setor avícola foi o mais atingido e mais de 500 mil frangos morreram. Os setores suinícola, leiteiro e a fumicultura também foram atingidos.

Nas cidades, a instalação de novas indústrias ou a ampliação das já existentes depende de maior capacidade na rede. Empresas sem sistema próprio de geração ficam à mercê das precariedades do sistema ao mesmo tempo em que diversos projetos ficam parados por falta de liberação na Fepam.

Energias renováveis
Instituições como a Univates e a Certel desenvolvem projetos que visam diversificar a matriz energética com o emprego de novas tecnologias. Além de melhorar o abastecimento, as iniciativas também resguardam o ambiente e reduzem a dependência de hidrelétricas e termelétricas.

Sistemas de geração elétrica por meio do biogás, da energia eólica e da fotovoltaica têm capacidade para transformar o cenário regional, mas avançam a passos lentos. O aproveitamento dessas tecnologias será um dos principais temas do evento.

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