Férias suspende coleta de lixo até março

Coleta de lixo

Férias suspende coleta de lixo até março

Governo elabora projeto para contratar empresa tercerizada e manter serviço

Férias suspende coleta de lixo até março

O recolhimento de lixo orgânico e seco no interior ficará suspenso até o dia 7 de março. A interrupção no serviço ocorre devido a férias dos três servidores públicos durante janeiro e fevereiro. É o segundo ano consecutivo de suspensão do serviço no período. A coleta demora uma semana para conclusão em todas as localidades.

Até a retomada dos serviços, a população deve manter os resíduos em local protegido dos cães para evitar poluição. Para solucionar o problema, a administração projeta terceirização da coleta de lixo no interior. O projeto deverá ser estruturado ainda no primeiro semestre de 2016. Colinas serve como exemplo com a coleta a cada 15 dias realizada por empresa terceirizada.

Para Maria Ana Sostmeier, 64, a suspensão da coleta na Seca Baixa prejudica. Durante o fim de ano, recebe a visita dos filhos e parentes e o acúmulo de resíduos sólidos aumenta. Os sacos ficam armazenados no galpão. “É muito ruim, porque nos reunimos no Natal e o lixo fica jogado no galpão”, diz.

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Conforme o agricultor Alceu Haas, 67, da Seca Baixa, não há incômodo. Materiais de plástico e papelão ficam armazenados em um tonel e são queimados. “É melhor do que deixar jogado na rua”. No centro, o serviço é feito por empresa contratada e continua normal. A Biasotto e Cia Ltda, de Carlos Barbosa, coleta na segunda e quinta-feira.

Os resíduos passam por triagem em Barão, onde o lixo seco é reutilizado. O orgânico é encaminhado para o aterro sanitário legalizado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), em Minas do Leão. A administração municipal investe R$ 15 mil por mês para a prestação de serviço.

Importando plástico

Desde julho, Silvério Lursen, de Teutônia, instalou empresa de reciclagem de plástico pead em Imigrante. Por mês, compra 50 mil quilos de Bento Gonçalves, Sapiranga, Caxias do Sul e Santo Ângelo. O quilo do material colorido e leitoso custa até R$ 1,50.

O plástico bruto é processado e perde 20% do peso. Em forma de grãos, é vendido para empresas que reutilizam o material. O preço de saída do colorido chega a R$ 3,50 e o natural a R$ 4,50. Cada 40 mil quilos gera R$ 130 mil. O trabalho é realizado por dez pessoas, contando com a administração.

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