Após conhecer a produção de flores em madeira no Chile, John Kroth, 24, resolveu apostar no próprio negócio. Adaptou as máquinas, criou técnicas de colagem e pintura para começar a fabricar os objetos que têm como matéria-prima lâminas de madeira.
Com a falta de informações e tecnologia para desenvolver o projeto, Kroth cogitou ir para o Chile e pesquisar sobre o produto. Foram necessários dois anos de pesquisa até atingir o resultado esperado. A delicadeza e realismo das pétalas de madeira chegam a causar momentos inusitados. “Uma vez, quando as flores secavam, um beija-flor chegou próximo de uma, ficou ali um tempo e depois saiu. Achamos graça pela confusão.”
Além de oferecer uma alternativa de lucro para a família, o trabalho virou uma terapia. A experiência do aluno de curso técnico em química com restauração de móveis também ajudou a desenvolver os objetos. “O processo exige atenção. Erramos muito até acertar.”
Tamanhos e cores variadas
Faz seis meses, Kroth conta com a ajuda da irmã e do pai. As flores são distribuídas em diferentes regiões do estado. De cores variadas, têm tamanhos entre sete e 22 centímetros de diâmetro. Com a popularidade dos itens, a família chega a produzir 150 flores por dia. A aceitação faz Kroth projetar o aumento da produção e a capacidade de armazenamento. A madeira é comprada na Região Nordeste.
De acordo com ele, como há poucas informações sobre a atividade, a dificuldade se tornou incentivo para aprender a técnica. A partir disso, pesquisou sobre o ofício. Dentro dos dois anos de aprendizado, antes de levar os artigos para apresentar ao público, esperou chegar a um nível aceitável de qualidade. Próximo passo é expandir o número de clientes.