O clube Tiro e Caça recebeu nessa segunda-feira a solenidade de posse da nova diretoria da JCI para 2016. Então presidente da entidade, Fábio Locatelli transmitiu o cargo para a advogada Marina Lanius. Na ocasião, Luís Henrique Dutra assumiu a presidência do Clube do Senado. De acordo com Marina, a grande novidade para o próximo ano é o patrocínio da Sicredi, que permitirá a realização de novas atividades.
“Até este ano, todos os projetos precisavam de recurso. Com a parceria, poderemos retomar atividades que estavam paradas e manter.” A presidente ressaltou os projetos desenvolvidos neste ano, como o Composta do Vale, de incentivo à criação de composteiras, e o Viagem para o Futuro, que realiza atividades com crianças indicadas pela delegacia especializada.
Marina também relata ações propostas pela JCI interrompidas pelo poder público. Segundo ela, o projeto de Parada Modelo foi protocolado na prefeitura faz mais de seis meses. A previsão era construir uma parada de ônibus modelo, seguindo padrões europeus.
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“Conseguimos uma parceria para custear a construção, mas a administração municipal não liberou o local para executar a proposta”, afirma. A ação é uma das previstas pela JCI para a área de mobilidade urbana. Iniciado em 2013, o projeto tem cinco anos de duração e também prevê a implantação de bicicletários e parklets (espaços de lazer e descanso que ocupam uma vaga de estacionamento nos centros urbanos), além de ações de educação no trânsito e incentivo aos transportes alternativos.
Neste ano, entidade também propôs a criação de uma casa para receber durante o dia as famílias de fora da cidade atendidas pelo Hospital Bruno Born (HBB). Porém a iniciativa foi recusada pela direção do hospital, que avaliou como desnecessária.
Projeções para 2016
Para o próximo ano, a JCI pretende retomar o Projeto #partiu, realizado até 2013 e interrompido por falta de verba. Conforme Marina, o projeto incentiva e orienta alunos do Ensino Médio a realizar intervenções urbanas. Até 2013 as ações foram realizadas com alunos do Ceat. No primeiro ano, os estudantes trocaram “balas por sorrisos”, oferecendo doces aos transeuntes como forma de espalhar o bom humor.
Em outras edições, motoristas que estacionavam de maneira adequada ou paravam na faixa de segurança ganharam adesivos e elogios dos participantes. O projeto também incluiu a pintura dos bancos da Praça da Matriz e a elaboração de um mural com mensagens positivas no centro.
“Nós damos o suporte e apresentamos ideias realizadas em outros lugares do mundo, mas os alunos é que definem a ação”, relata. Outro projeto a ser retomado em 2016 incentiva alunos da rede pública a pensar o que querem para as suas vidas no futuro.