Encontro promove tradição do canto coral

Canto Coral

Encontro promove tradição do canto coral

Grupos participam de etapa regional do Festival de Coros O Gaúcho quer Cantar

Encontro promove tradição do canto coral

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana sediou o 14º Encontro de Corais e etapa do 50º Festival de Coros O Gaúcho quer Cantar. O encontro ocorreu no sábado à noite, às vésperas do início do Advento. Cinco corais se apresentaram para 200 pessoas.

Sob a regência de Airton Guilherme Grave, o grupo anfitrião cantou Não Precisa, de Paula Fernandes, Força do Amor, do Roupa Nova, e Mississipi.
O coral São Francisco, de Santa Clara do Sul, foi o segundo a se apresentar. O regente Silvestre Bourscheidt comandou o grupo com a música Deus e Eu no Sertão, de Victor e Leo. O arranjo foi de Osmar Agostini.

O Coral Municipal de Maratá cantou Amigo do Peito, da Banda Legal, Desassossego, de João Chagas Leite, e encerrou com Sinos de Belém. O Coral Municipal de Arroio do Meio, regido por Adriano Prediger, encantou com a canção Oh! Happy Day, de Edwin Hawkins. Entre as três músicas do grupo de Brochier, a Cowboy Fora da Lei mostrou versatilidade do canto coral.

Para encerrar as apresentações, o Coral Masculino Stadtplats, de Nova Petrópolis, interpretou Os Cardeais, de Elton Saldanha, Non Ho L’etá e El Condor Pasa, de Daniel Alomia e Julio Baudouin. O grupo ensaia sob a regência de Severino Seger.

Trabalho em equipe

Para Marisa Barof, 47, cantar é natural e prazeroso. Em casa, ensaia duas horas por semana. Antes das apresentações, a voz é preservada por meio de conversa em tom moderado. A preparação é completada com o estudo das canções. Sabe que um resfriado pode interferir na qualidade vocal e por isso, quando está gripada, se esforça para melhorar tomando medicamentos e bastante água.

Quando a voz não obedece, prefere ceder o espaço para não prejudicar os colegas. “Um coral se move pela vontade de cantar e as decisões devem ser em prol de toda equipe”, diz.

Arno Froeder, 75, mora em frente à igreja evangélica de Colinas. A mulher Líria, 73, participa do coral da cidade para manter as tradições.  A atividade recorda as dificuldades e alegrias do povo ao chegar ao Brasil. “O alemães preservam essa cultura. O canto coral é bonito e demonstra a união dos imigrantes”, diz.

Acompanhe
nossas
redes sociais