Terreno abandonado motiva reclamações

Reclamação

Terreno abandonado motiva reclamações

Água acumulada preocupa e moradores do Moinhos d'Água cobram providências

Uma área abandonada faz três anos ocasiona reclamações dos moradores do bairro Moinhos d’Água. O terreno na esquina da av. Ari Stürmer com a rua João Adolfo Marder tem uma escavação de cerca de 550 metros quadrados, resultando em acúmulo de água parada. Para o presidente da associação dos moradores do bairro, Paulo Roberto Schneider, o local é propício à proliferação de insetos e de outros animais. Segundo ele, faz cerca de dois anos que a comunidade denuncia a situação para as autoridades municipais.

“Ao mesmo tempo em que fiscalizam pneus e tampinhas nas casas, ignoram esse buraco”, reclama. A preocupação dos vizinhos aumenta no verão. O ambiente é propício para as larvas do mosquito aedes aegypti, transmissor do zica vírus e de doenças como dengue, febre amarela e chikungunya.

Conforme Schneider, o perigo aumenta por causa do grande número de crianças morando no bairro. Ele teme que alguma entre no local para brincar e acabe caindo na vala. “A profundidade supera os dois metros. Em três anos, apenas uma vez foi usada a bomba de sucção para retirar a água.”

De acordo com o presidente, vizinhos mais próximos do local temem por rachaduras e desabamentos. Quedas de tapumes também teriam sido registradas no local. “Após as denúncias, a administração prometeu monitorar e notificar o proprietário, mas até agora nada.” Desde a semana passada, a comunidade se mobiliza pelas redes sociais cobrando soluções para o problema. Conforme Schneider, a associação de moradores não tem poder para intervir no terreno e aguarda alguma atitude do governo municipal.

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Obra encerra problema 

Em Estrela, um problema semelhante perturbou moradores do centro por quase três anos. Em terreno localizado na esquina das ruas Coronel Flores e Fernando Abott, uma escavação abandonada resultou em acúmulo de água e entulho, facilitando a proliferação de insetos.

A situação preocupava os representantes da Igreja Matriz Santo Antônio. Localizada na mesma quadra, a paróquia responsável por atender 150 crianças da catequese teve que desativar um dos banheiros. Devido à proximidade com o buraco, a estrutura corria o risco de desabar.

Em março do ano passado, a empresa Supracol, responsável pela área, foi obrigada pela Justiça a construir um muro de contenção no entorno do imóvel, substituir os tapumes, limpar o terreno e drenar a água acumulada, sob pena de receber multa diária de R$ 1 mil. Neste ano, a obra foi retomada. Conforme moradores do entorno, os problemas foram solucionados e o local não registra acúmulo de água ou entulho.

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