Teutônia – Mesmo representando uma atividade folclórica centenária, o Coral Municipal também acompanha tendências modernas. Está marcado para o dia 13 de dezembro o lançamento do primeiro CD oficial do grupo. O evento ocorre no salão da Comunidade Evangélica Martin Luther, no bairro Languiru, a partir das 20h. Na ocasião, o
Coral apresentará quatro músicas que fazem parte do repertório da gravação. A festa segue com o Coral da Terceira Idade, além de participações dos Corais Municipais de Poço das Antas e Roca Sales, e do Coral Vozes da Forqueta de Arroio do Meio.
De acordo com o regente do grupo, Martin Altevogt, que também dirigiu as gravações, o processo começou em abril. Mas a preparação e conversas sobre um registro em CD iniciaram em 2009, quando ele assumiu a coordenação técnica do grupo. Nessa época, o Coral Municipal começou a definir repertório, exercitar técnicas e agendar apresentações. Para ele, o principal objetivo é preservar a cultura do canto coletivo germânico, sem deixar de lado outras etnias e vertentes culturais. “No nosso repertório também temos músicas italianas, gauchescas e até samba”, comenta. Conforme Altevogt, para garantir a qualidade das gravações, o grupo precisou passar por uma série de preparações que integram a pré-produção. Os integrantes receberam um CD com as músicas, e uma voz guia, executada da maneira que cada um deveria cantar no dia da gravação. “O Coral agora canta em naipes, e cada tipo de voz tem que fazer de um jeito diferente”, relata. Para Altevogt, o processo mudou a rotina de ensaio. Mas ele ressalta que o fato de ser um processo criterioso, que exige mais dedicação, garantiu que o resultado final superasse as expectativas. “O bacana de passar por todo esse processo é acompanhar o crescimento musical deles”, pondera. O regente garante que a qualidade das gravações é surpreendente, porém, diz que para os cantores escutar as vozes com qualidade digital será uma surpresa. No dia do lançamento, antes da chegada do público, o grupo fará uma espécie de cerimônia particular, para a primeira audição do álbum. “Eles não têm a menor ideia de como ficou”, diz. Altevogt afirma que o material cobre uma lacuna do Vale do Taquari, que tem poucas gravações. E que também pode ser usado para incentivar outros grupos a mostrar a qualidade do que é feito na região. Além de possibilitar a confirmação de Teutônia como capital Nacional do Canto Coral. “ Quero que eles tenham orgulho de mostrar isso”, conclui.
