Caminhão desgovernado danifica casa

Susto no Universitário

Caminhão desgovernado danifica casa

Carregado com farelo, veículo estava estacionado em uma descida no Universitário

CCR-aviso-ponte

Moradores da rua Capitão Pedro Siebra, no bairro Universitário, levaram um susto na noite dessa quinta-feira. Por volta das 22h, um caminhão desgovernado atingiu a casa da família de Maria e Júlio Henz. O veículo, carregado com mais de 30 toneladas de farelo de soja, estava estacionado a cerca de uma quadra da casa. Os freios não resistiram e o caminhão desceu a rua. Com o impacto, derrubou as paredes da sala e da cozinha, além de danificar os pilares da moradia. A família mora no local faz oito anos.

No momento do incidente, o casal estava no trabalho. Apenas o filho, Guilherme, 15, estava em casa. “Foram me avisar e eu nem acreditei. Se estivéssemos aqui, teria nos acertado. O sofá ficava bem na parede atingida”, relata Henz.Sem possibilidade de ficar na residência, a família se hospedou na casa de parentes. De acordo com ele, os estragos devem exigir reconstrução e os prejuízos são estimados em R$ 80 mil. Henz aguarda a contrapartida do seguro do caminhão para custear os serviços. Pelo horário do incidente, Maria acredita que também poderia ter sido vítima.

Segundo ela, a partir das 22h, começa a lavar a louça do jantar. O cenário encontrado quando voltou para casa chocou a moradora. “Não queria nem acreditar no que estava vendo. Eu estaria na cozinha e o caminhão teria me pego em cheio.”
Na manhã de sexta-feira, o local estava isolado, enquanto o veículo não havia sido removido. Responsáveis pela seguradora avaliavam o local. Segundo o agente de trânsito Marcos Leipnitz, pela avaliação feita por órgãos de segurança no momento da ocorrência, os freios estavam acionados. O caminhão também estava com a documentação de acordo com as exigências.

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“Foi uma infelicidade”

Para o motorista do caminhão, o caso pode ser descrito como uma fatalidade. Adão Caldeira, 39, havia chego de Rondonópolís, Mato Grosso, poucas horas antes do acidente. Morador da rua, esperava entregar a carga de 30,8 toneladas na manhã seguinte, em Arroio do Meio. Há 20 na profissão, afirma manter manutenções regulares do veículo, de ano 2012. “Só posso dizer que foi uma fatalidade. É uma infelicidade. Graças a Deus, ninguém se machucou.” Vizinha do casal, Edna dos Santos, 45, assistia à televisão no momento do incidente. Com as janelas da casa abertas, viu o caminhão se aproximar da esquina e subir na calçada, mas não cogitava a colisão. Moradora faz 25 anos do local, acreditou se tratar de uma manobra do motorista até escutar o impacto. “Escutei um barulho como de lata solta e um estrondo forte. Poderia ter sido muito pior.”

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