Protesto cobra melhorias no local do atropelamento

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Protesto cobra melhorias no local do atropelamento

Menino de 9 anos morreu na semana passada

Lajeado

Lajeado – Familiares e amigos de Tiago Felipe de Freitas, 9, pedem mais segurança no local da tragédia, no bairro Jardim do Cedro. O menino morreu após ser atingido por uma carreta, na quinta-feira, na esquina das ruas Arnoldo Uhry e João Fernando Schneider, em frente a um posto de combustíveis. Ele voltava da escola Fundamental Dom Pedro I, junto com colegas.

Crédito: Anderson LopesCerca de cem pessoas se reuniram, ontem, das 11h às 13h, no período em que as vias permaneceram bloqueadas para o trânsito. Alunos e professores da escola empunharam faixas e cartazes em apoio à família. Em luto, os pais e o irmão de Freitas prestaram homenagens. O menino foi a oitava vítima de atropelamento no município neste ano.

Moradores reclamam da imprudência e excesso de velocidade no local, o que se agrava pela circulação de crianças na saída da escola. O pai, Leandro de Freitas, falou da necessidade de agentes de trânsito para garantir a segurança dos alunos da escola, como ocorre nos colégios do centro. A Dom Pedro I é a maior escola municipal de Lajeado.

De acordo com o presidente da Associação de Moradores, Plínio Duarte, o município deve dar mais atenção ao bairro, que recebe maior fluxo de veículos devido ao crescimento populacional. Segundo ele, os acidentes se tornaram corriqueiros. Duarte lembra dos protocolos emitidos à administração municipal neste ano, pedindo mais alguns redutores de velocidade, faixas de segurança ou até de um semáforo. “Alguma coisa tem que ser feita.”

Executivo promete medida

Em meio às obras de asfaltamento da rua Arnoldo Uhry, o município estuda uma forma de resolver o problema no local da tragédia. A projeção de aumento de fluxo no local definirá o projeto. De acordo com o secretário de Governo, Auri Heisser, a topografia na área exige mais tempo de trabalho. “Temos que ir com calma. Dependendo do mecanismo que se instalar ali, pode se criar um novo problema.” Entre as possibilidades, Heisser cita uma troca de preferência ou a instalação de um semáforo.

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