Corepe intima EGR por mais integração

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Corepe intima EGR por mais integração

Direção da estatal vem à região no dia 23 para o segundo encontro desde janeio

Vale do Taquari
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Vale do Taquari – Integrantes do Conselho Regional dos Pedágios (Corepe) estão descontentes com a relação estabelecida com a nova direção da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A falta de informações e a fraca participação nas decisões causam inquietação no grupo. Tal posição será exposta aos líderes da estatal em reunião no dia 23, às 9h30min, na Câmara de Vereadores de Lajeado.

Anderson LopesEste será o segundo encontro entre Conselho e EGR desde a mudança na diretoria, feita a partir da troca no governo estadual. Até então, desde o fim de 2013, as reuniões costumavam ser realizadas quase que de forma mensal. “Nos habituamos a discutir questões como arrecadação e cumprimento de metas. Mas isso mudou e está desanimando o grupo”, destaca o presidente do Corepe, Luciano Moresco.

De acordo com ele, durante a gestão passada da EGR, o Corepe teve participação fundamental no direcionamento dos recursos advindos das três praças de pedágio da região: Cruzeiro do Sul, Encantado e Boa Vista do Sul. Foi possível elencar obras prioritárias para o Vale do Taquari. “Conseguimos fazer com que os investimentos fossem apontados pela comunidade, algo que não ocorreu durante a iniciativa privada. Foi um grande passo”, ressalta.

No entanto, as atuais definições são feitas sem o consentimento do Corepe. Moresco aponta para as seguidas reuniões entre líderes regionais com a direção da EGR, em Porto Alegre, em busca de investimentos isolados. Como exemplo, cita o recente encontro entre integrantes da estatal e do governo de Muçum. “Não estou aqui para participar desse tipo de situação. Se o Corepe não tiver a participação que nos foi proposta, que deveria ter, vou acabar deixando-o.”

Por esses motivos, argumenta Moresco, o Conselho cobrará uma posição dos integrantes da EGR que participarão do encontro em Lajeado. Entre os presentes, estará o presidente da empresa gaúcha, Nelson Lidio Nunes, o diretor administrativo e financeiro, Ney Michelucci Rodrigues, e o diretor técnico, Milton Cypel.

Grupo quer retomar debates

O Conselho quer retomar o diálogo sobre as obras priorizadas pela região ainda no ano passado, debater prazos e analisar o andamento dos projetos. Além disso, voltam à discussão questões como faixas de domínio, aumento do limite de velocidade nas rodovias e integração da ERS-128 (Via Láctea) no perímetro administrado pela EGR.

De janeiro a junho deste ano (demais meses não constam no site), a empresa gaúcha arrecadou R$ 16,2 milhões nas três praças do Vale do Taquari. Em contrapartida, desembolsou R$ 10,6 milhões, mas pouco disso foi para obras de infraestrutura, como o acesso a Westfália, feito no ano passado.

Passaram pelas praças nesse período 2,4 milhões de veículos. Neste ano, assim como em períodos anteriores, a praça de pedágio que mais gerou recursos à EGR é a de Encantado. Nos seis primeiros meses, foram arrecadados R$ 6,2 milhões. A segunda foi a de Cruzeiro do Sul, que contabiliza um montante de R$ 5,8 milhões. Em Boa Vista do Sul, a estatal recebeu R$ 4,2 milhões.

Assuntos para a reunião

• Apresentação dos demonstrativos econômico financeiros da praça

• Planejamento das obras priorizadas, com respectivos prazos e o andamentos

• Via Láctea

• Faixas de domínio

• Velocidade nas rodovias

• Informes gerais

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