Projetos da região integram mostra no RS

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Projetos da região integram mostra no RS

Primeiro colocado em cada eixo participará de evento na capital no próximo mês

Vale do Taquari
oktober-2024

Vale do Taquari – A etapa final de avaliação dos trabalhos que participam da 12ª Mostra das Escolas Estaduais de Educação Profissional, Ensino Médio Politécnico e Curso Normal, em Estrela, ocorreu ontem à tarde. O primeiro lugar de cada eixo educacional se classifica para a Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Profissional (Fecitep), que ocorre em Porto Alegre em setembro.

Crédito: Carlos FloresNeste ano, o tema da MEP é “Novas tecnologias, conexão entre educação trabalho e desenvolvimento”. De acordo com a professora, Nara Scheibler, 32, integrante da comissão de organização do evento, a ideia é estimular criações que unam inovação, sustentabilidade e aplicação prática.

Os ganhadores serão acompanhados pelos orientadores, e por um representante da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que integra o 4º núcleo da MEP, do qual também fazem parte a 6ª, 8ª, 9ª e 24ª CREs. Ao todo, a Mostra tem sete núcleos distribuídos pelo RS.

Começando pelas escolas

Os projetos são desenvolvidos dentro das escolas, resultando de programas de estímulo científico local, ou até mesmo de iniciativas individuais de alunos. Uma comissão de revisão, formada por representantes dos sete núcleos, e por especialistas voluntários, avalia os trabalhos que são encaminhados ao evento regional.

Outra comissão avaliadora, estabelecida da mesma maneira, recebe um relatório de cada projeto duas semanas antes da apresentação. Durante a etapa final, são avaliados aspectos como referencial teórico, domínio do assunto, pesquisa e desenvolvimento e aplicação prática.

Os três primeiros colocados em cada eixo recebem medalha e troféu, em reconhecimento à participação, mas apenas um de cada categoria vai para a Fecitep.

Boas ideia do Vale

Em busca de uma forma viável para o controle natural de pragas, em hortas e pequenas plantações, Luan Alves, 18, Karen Oliveira, 16, e Jenifer Sartori, 17, alunos do 2º ano do Ensino Médio politécnico, da Escola Estadual Wolfran Metzler, de Venâncio Aires, fizeram uma extensa pesquisa histórica. Eles redescobriram técnicas agroecológicas de combater lagartas e evitar o uso de agrotóxicos.

Plantas repelentes, placas colantes, defensivos naturais, compostos artesanais e teorias alternativas foram comprovados na prática, em uma horta na própria escola. Alvez diz que sua motivação é a possibilidade de ajudar as pessoas. “Para mim o mais importante é transmitir a minha mensagem, e se as pessoas aderirem, elas vão ver que vale a pena”, diz.

Em Tabaí, surgiu o bloco ecológico. O objeto é feito de uma garrafa PET, coberta por cimento e brita.

De acordo com Anderson Biriato, 19, Igor Giovane da Silva 18, formados como técnicos em Edificação, pela Escola Estadual Pedro Rosa, além de uma alternativa para a redução de resíduos, a ideia reduz o peso do material e o preço da obra.

Eles também estudam maneiras de aumentar a pressão dentro da garrafa para que o bloco se torne ainda mais resistente. Testes com pedras de gelo seco e resfriamento prévio já tiveram resultados positivos.

Mas para eles o maior benefício é a sustentabilidade. “Aumenta a rapidez da secagem, a agilidade no transporte e colocação, mas se não fosse bom para o ambiente, para mim não faria diferença”, frisa Biriato.

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