Rudi Fiegenbaum integra a diretoria do Esporte Clube Ribeirense faz 35 anos. Neste período, foi presidente por 33 anos. Sob seu comando, o time de Linha Ribeiro conquistou três títulos em Teutônia na década de 1990. A taça da Copa Vale do Boa Vista foi conquistada em 2011. “É uma vida dedicada ao esporte,” comenta Fiegenbaum.
Para ele, o momento mais marcante não se resume a uma conquista de campeonato, mas à construção da atual sede. Relata que entre 1998 e 2002 o clube fechou para a obra. “O campo era pequeno. Tivemos ajuda da administração municipal e a comunidade se mobilizou para ampliá-lo.”
O Ribeirense foi fundado em 26 de julho de 1957 com o objetivo de “cultivar o esporte, participar de festas e se filiar a ligas esportivas”. Reinaldo Blumber presidiu a entidade nos primeiros anos.
Desde 2013, a equipe participa do Regional da Aslivata. No ano passado, caiu nas oitavas de final após perder para o União de Arroio Grande, de Arroio do Meio.
Neste ano, o representante de Teutônia está inscrito na chave E. Estreia neste domingo contra o Fluminense, em Westfália.
Técnicos confiantes
Técnico da equipe principal, Elói de Queiroz prevê uma boa campanha. “Pelos atletas que inscrevemos, acredito que é um bom time. Tem que ver na prática se encaixa.” Conforme Queiroz, o Ribeirense deu espaço aos jogadores da casa e jovens atletas. No comando do time aspirante, Alsério de Farias também está confiante. “Temos um grupo forte,” afirma.
Clube Esportivo Ribeirense
Ano de fundação – 1957
Cidade – Teutônia
Principais títulos – Campeão Copa Antártica (1992), bicampeão Copa Hércio Pêgas (1994 e 1997), campeão regional da Copa Vale do Boa Vista (2011)
Técnico titular – Elói de Queiroz
Técnico aspirante – Alcério de Farias
O que almeja na competição?
Rudi Fiegenbaum – Queremos participar. Como aqui do Canabarro não tinha inscrito, a gente resolveu entrar para representar o bairro.
Qual o investimento do plantel?
Fiegenbaum – Alguma coisa é investido, sim. Não tenho ideia fixa, pois o que entra no clube fica no clube. Técnico e diretor de esportes fazem outras promoções por fora para arrecadar. Acredito que varia entre R$ 800 e R$ 1 mil por jogo.
Quem é favorito ao título?
Fiegenbaum – Olha, acho que times como União de Carneiros, de Lajeado, Cruzeiro, de Anta Gorda, Esperança, de Teutônia, e o Aimoré, de Estrela. Também pode haver uma e outra surpresa. Tem o 25 de Julho, de Cruzeiro do Sul, que vem forte.
Qual sua opinião sobre o futebol amador?
Fiegenbaum – É uma pena que a gente não consiga mais fazer um futebol amador com o pessoal jogando de graça. Se você não investe um pouco, não faz mais plantel. Esse é o problema. Tem que investir porque senão o jogador vai pro outro time, nem se ficar no banco. Nos anos 90, cheguei a várias finais de campeonatos internos de Teutônia com atletas de casa, que não custaram nada. Hoje é bem diferente.
