Município altera as regras e anuncia mais pontos de táxi

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Município altera as regras e anuncia mais pontos de táxi

Comissão de motoristas elabora sugestões para novos locais

Lajeado

Lajeado – Proprietários de táxis debateram alterações na lei que rege a prestação do serviço. Cerca de 30 pessoas participaram de reunião ontem na prefeitura. O grupo atualiza a legislação, datada de 1986.

Uma comissão formada por sete proprietários de pontos e representantes municipais discutirá as alterações necessárias para padronizar e reforçar a regularização dos serviços.

Crédito: Anderson LopesSegundo o coordenador do Departamento de Trânsito, Euclides Rodrigues, a reformulação das normas se torna essencial para garantir a organização da classe e permitir posterior licitação de novos pontos.

“Esperamos concluir o projeto e enviar à votação no Legislativo até setembro”, salienta.

Dentre as sugestões, Rodrigues elenca a possibilidade de o usuário contatar o táxi que lhe convém, independentemente da localização. Segundo ele, isso já ocorre, mas não é legalizado.

Itens obrigatórios de segurança, revisão da tabela de tarifas e bandeiradas também passam por debate entre a comissão.

Ao padronizar e atualizar o sistema, o município almeja inibir os casos de táxis clandestinos.

“Iniciamos a discussão no ano passado, mas não tivemos avanços”, diz o secretário de Governo, Auri Heisser.

Realça a orientação do Ministério Público, em modernizar a lei antes de abrir novas licitações. Conforme o secretário, o município verifica modelos adotados em outras cidades, além de ouvir a opinião dos taxistas e dos usuários para reorganizar os serviços.

Pontos de táxi

A possibilidade de ampliação do número de táxis na cidade gerou reclamações. A lei vigente permite um taxista para cada mil habitantes na zona urbana, e outro para cada 1,5 mil moradores na área rural.

Com população estimada em 78 mil pessoas, Rodrigues acredita serem necessários 71 profissionais para atender todo o município. Hoje são 61 taxistas em atuação. Desta forma, o coordenador estima a necessidade de mais sete a dez pontos de táxi.

A ampliação ainda passará por discussão entre o grupo, assim como a flexibilização ou troca de pontos de táxi. Rodrigues lembra que nenhum motorista tem autonomia para mudar de local sem prévia autorização do governo.

Os taxistas

Integrante da nova comissão, o taxista Antônio Gilberto Sciascia, 70, relata a necessidade de padronizar os pontos de táxi. Enfatiza também a falta de vagas de embarque e desembarque pela cidade, em especial perto do hospital, clínicas e postos de saúde. “São detalhes que precisam ser pensados”, diz.

Da mesma forma, a taxista Loraci Silva Griesang, 59, sugere adequações na lei. Considera necessária a padronização dos veículos, evitando ou limitando de forma igualitária a adesivagem ou publicidade.

Quanto à possibilidade de ampliação dos pontos de táxi, Loraci se mostra contrária. Relata que o atendimento em horários de pico (meio-dia e fim de tarde) ou dias de chuva não reflete a média diária de passageiros.

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