Os vereadores da base do governo Djalmo da Rosa (PMDB) e Carlos Ranzi (PMDB) resolveram apoiar o pedido de eleitores por uma investigação maior a respeito dos contratos de limpeza urbana firmados no município. O requerimento popular exige abertura de CPI para avaliar licitações desde 2005. Agora, seis parlamentares apoiam a iniciativa.
Este número já é suficiente para aprovação de um requerimento solicitando a comissão parlamentar de inquérito. “Mas queremos participação e apoio de outros vereadores”, sustenta o engenheiro Douglas Sandri, representante do Grupo Vem pra Rua, responsável pela petição pública.
Além dos dois, também assinaram o documento os vereadores Mozart Lopes (PP), Círio Schneider (PP), Antônio Schefer (SDD) e Delmar Portz (PSDB). Para abertura de uma CPI, ainda será preciso aprovação de dez vereadores após ser protocolado o pedido, conforme consta no regimento interno.
Os pedidos iniciaram após o Ministério Público do Estado (MPE) deflagrar a Operação Conexion, citando envolvimento das empresas W.K. Borges e Mecanicapina – atuais responsáveis pelos serviços de limpeza urbana em Lajeado – e também a suposta participação de servidores e do prefeito em negociatas com empresários.
Waldir Gish (PP), Carlos Kayser (PP), Ernani Teixeira (PDT), Paulo Door (PMDB), Elio Lenhardt (PT), Sérgio Kniphoff (PT), Ildo Salvi (PT), Heitor Hope (PT) e Sérgio Rambo (PT) ainda não haviam assinado o requerimento popular até o fechamento desta edição.
Cinco projetos aprovados
Na sessão de ontem, todos os projetos foram aprovados. O primeiro deles autoriza repasse financeiro para o Centauros Rugby Clube para realização de aulas esportivas em escolas municipais. Também foi aprovado o Plano Municipal de Educação (PME).
Os vereadores ainda deram parecer favorável para as propostas de criação de vagas de professores de Educação Infantil, monitor de creche e agentes socioeducativos. Também foi aprovada abertura de crédito especial de R$ 17 mil e inclusão de atividades no PPA e LDO de 2015.
Direção da Stacione fala
Ontem, três diretores da Stacione Rotativo foram até o plenário debater com alguns vereadores sobre o contrato com o Executivo e o recente reajuste dos valores. Eles apresentaram índices de arrecadação e despesas para justificar um desequilíbrio financeiro.
Antes disso, a empresa foi bastante criticada. “Pra mim é incompetência esse prejuízos”, diz Portz. “Antes havia respeito com idoso. Hoje eles têm medo de ter carro guinchado. É balela esse prejuízo de um milhão”, acrescenta Schefer.
MP pede retirada de projeto
Por meio de uma recomendação do Ministério Público (MP) assinada pelo promotor de Justiça, Sérgio Diefembach, a câmara deverá retirar da ordem de votação um projeto que altera o plano diretor no bairro Universitário. A intenção do Executivo era auxiliar na instalação de duas empresas. Moradores próximos são contra.