Consisa cogita fechar Samu no Vale

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Consisa cogita fechar Samu no Vale

Dívida do Estado chega a R$ 470 mil. Falta de dinheiro em caixa afeta serviços

oktober-2024

Vale do Taquari – Comitiva formada por prefeitos e secretários municipais de Saúde, liderada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa), se reúne na segunda-feira com o governo do Estado. O grupo cobra o pagamento de R$ 470 mil. O valor é referente a outubro, novembro e dezembro de 2014.

Anderson LopesA situação foi debatida em assembleia na manhã dessa sexta-feira, em Estrela, antecedendo a reunião mensal da Associação dos Municípios do Vala do Taquari (Amvat).

A dívida estadual com o Samu prejudica a continuidade dos serviços, desde o pagamento dos funcionários até a compra de medicamentos. “A falta desse recurso inviabiliza a continuidade do trabalho”, enfatiza o diretor executivo do Consórcio, Nilton Rolante.

Na reunião marcada para as 10h, no Palácio Piratini, o grupo pressiona pela quitação das parcelas atrasadas. Dentre as cinco unidades básicas e uma avançada, a maior pendência estadual recai sobre Lajeado. A dívida passa de R$ 300 mil.

Encantado tem a receber pouco mais de R$ 71,6 mil. Valor referente a sete meses sem repasses estaduais. De acordo com Rolante, a quitação garante recurso suficiente para a continuidade dos serviços por mais um ano. Caso o repasse não ocorra, para evitar o cancelamento dos serviços, o consórcio propõe um novo convênio com os municípios.

Porém o aumento das taxas aos Executivos não cobrirá as despesas totais. O custo mensal das seis unidades chega a R$ 341 mil. Mas o recebimento totaliza R$ 313 mil, ocasionando um déficit mensal de R$ 28 mil.

Dificuldades no Instituto de Oftalmologia

Além do Samu, o Instituto de Oftalmologia reaberto faz oito meses também enfrenta dificuldades com o atraso. Segundo Rolante, o valor passa de R$ 119 mil, referente a três parcelas do ano passado. O recuso médio de R$ 46 mil mensal foi acordado com o Estado como uma forma de bônus, diante da defasagem da tabela SUS.

Por enquanto a prestadora dos serviços de atendimento e cirurgia continua operando. Porém, sem o pagamento, os municípios deverão arcar com a despesa para evitar cortes de procedimentos. Todos os meses, a Instituto realiza mais de 1,3 mil consultas, 4,9 mil exames e 212 cirurgias. Os pacientes são de 37 municípios da região.

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