Comitê defende permanência da câmara

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Comitê defende permanência da câmara

Para integrantes, transferência ao Montanha atrapalharia trâmites com o Executivo

Os integrantes do Comitê Gestor e da Associação dos Moradores do Bairro defendem a permanência da câmara no centro. Nessa segunda-feira, o Executivo encaminhou ao parlamento projeto doando terreno no bairro Montanha. A finalidade seria a construção do prédio que abrigaria a nova câmara.

Crédito: Filipe Faleiro/ArquivoO presidente do Comitê Gestor, Ítalo Reali, e integrantes da diretoria da Associação dos Moradores do bairro Centro, argumentam que, a exemplo da maioria das cidades do país, o município também precisa que a sede ocupada pelos legisladores esteja próxima da prefeitura, a fim de facilitar os trâmites entre os dois poderes. “Lajeado necessita ter um prédio definitivo para a Câmara, mas não há condições de separar Legislativo e Executivo. Estamos recuperando o nosso Centro e existem prédios prontos para serem ocupados”, diz.

Reali exemplifica que o prédio da Acvat, já oferecido em negociações anteriores com os vereadores, fica na esquina da avenida Benjamin Constant com a rua Júlio May, via onde se localiza a prefeitura. “Este espaço supriria as necessidades da câmara. Teríamos a proximidade e ainda custaria menos do que a construção de um novo prédio”, complementa.

O prédio conta com 1,9 mil metros quadrados de área construída e mais 3 mil metros quadrados de terreno, onde poderia ser construído um estacionamento. Além deste, há outras edificações disponíveis, também terrenos de propriedade do município.

Legislativo mantém posição

Para o presidente da câmara, Carlos Eduardo Ranzi, a proposta de transferir a sede para o bairro Montanha é a única opção não onerosa ao município. Garante que ainda haverá discussão sobre o tema. “O que veio é um projeto de lei para a destinação do terreno para a construção da sede, não quer dizer que os vereadores vão aprovar.”

De acordo com Ranzi, as demais propostas são consideradas inviáveis: a compra e reformulação do prédio da Acvat, investimento superior a R$ 5 milhões; e a construção sobre a praça Mario Lampert, na rua Julio May, que foi embargada pela vizinhança.

Para ele, a ideia de adaptar prédios antigos para os fins necessários é ultrapassada. “Temos que parar de fazer gambiarra e pensar em algo inovador.”

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