Licitação prevê novos taxistas na cidade

Você

Licitação prevê novos taxistas na cidade

Amanhã, Comtran elenca número de vagas, áreas carentes e critérios de escolha

CCR-aviso-ponte

A defasagem no número de taxistas atuantes na cidade motiva estudo do Departamento de Trânsito. Amanhã, o Conselho Municipal de Trânsito (Comtran) se reúne para avaliar o número de vagas necessárias, áreas mais carentes do serviço e os critérios para a escolha dos novos motoristas. O encontro ocorre no salão de eventos da administração municipal a partir das 8h30min.

Crédito: Estevão HeislerSegundo o coordenador do departamento e presidente do Comtran, Euclides Rodrigues, há necessidade de um taxista para cada mil habitantes na zona urbana e outro para cada 1,5 mil moradores na área rural. Com população estimada em 76 mil pessoas, acredita ser preciso 71 profissionais para atender todo o município. No entanto 61 atuam no momento.

Rodrigues ressalta que ninguém tem autonomia para assumir um ponto de táxi, sem que ocorra um processo licitatório, visto que a competência de gerir tal serviço pertence ao governo. Ao perceber urgência na demanda, o conselho decidiu antecipar a reunião que estava marcada para a próxima quarta-feira. “Convocamos o encontro para ouvir a opinião dos conselheiros. Entre eles, inclusive, tem um taxista.”

São pontos essenciais a serem avaliados pelo conselho, os critérios para seleção dos taxistas candidatados. O principal, de acordo com Rodrigues, e que também esteve incluído na licitação passada, é o número de pontos na CNH. Outro é o local de moradia do postulante à função. “Precisamos de condutores que tenham cuidado, e responsabilidade. Queremos que ele realmente seja contemplado por merecimento.”

Muito embora o Comtran não tenha o poder de definição, destaca Rodrigues, o município leva em consideração a posição. É uma forma de ouvir o que pensa a comunidade, completa. Encerrada a etapa de avaliação do tema, a proposta segue aos departamentos Jurídico e de Compras para montagem da licitação.

Antes de iniciar o processo licitatório, o Departamento de Trânsito pedirá ao prefeito um realinhamento dos atuais pontos de atendimento. “Caso o município queira transferir um taxista de uma região para outra para atender a uma carência, isso precisa ser feito antes da licitação.” Rodrigues lembra que nenhum motorista tem autonomia para mudar de local sem prévia autorização do governo. Quem estiver insatisfeito, ressalta, pode desistir e abrir vaga a outra pessoa.

Projeção de sete táxis

De acordo com avaliação de Rodrigues, são necessários cerca de sete novos táxis para abarcar a demanda. A proposta é expandir o serviço em bairros que tiveram maior crescimento nos últimos anos, como parte do São Cristóvão.

No bairro há dois pontos, ambos na sequência da av. Senador Alberto Pasqualini – Maxxi Atacado e Super Imec. A moradora Zedinei Rodrigues Santos enaltece a importância de mais taxistas na região. “Às vezes precisamos esperar até 45 minutos, porque os dois motoristas desse ponto (Imec) não têm condições de atender toda a demanda.”

O coordenador do departamento também aponta carências nos bairros Alto do Parque, Universitário, Hidráulica, Conservas, além de mais taxistas em determinados pontos do centro. “Muitas vezes taxistas da área central precisam se deslocar até outras regiões da cidade. Além de tornar o valor da corrida maior, seus respectivos pontos ficam sem atendimento.”

A última licitação ocorreu no fim de 2013, quando o município disponibilizou três pontos: Olarias, Moinhos da Água (UPA) e Conservas. Apenas um foi classificado, para Olarias. Segundo Rodrigues, os demais foram rejeitados por falta de habilitação ao serviço. Não adianta apenas mostrar interesse, destaca, é preciso se enquadrar nos critérios. “É uma concessão pública e nós do governo somos responsáveis.”

Acompanhe
nossas
redes sociais