Governo custeia a canalização do Engenho

Você

Governo custeia a canalização do Engenho

Sem tratamento, arroio sofre com despejo irregular de efluentes domésticos

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Lajeado – O mau cheiro do Arroio do Engenho em áreas do bairro São Cristóvão força o município a investir cerca de R$ 170 mil para canalizar e cobrir o córrego. A escolha da empresa deve ocorrer no dia 23, quando será finalizado o processo licitatório para a realização da obra.

02Projeto prevê serviços em um trecho de até 400 metros nas proximidades da rua Liberato Salzano Vieira da Cunha. De acordo com o secretário de Obras (Sosur), Adi Cerutti, a limpeza do terreno ao lado já foi realizada.

“A retirada de árvores foi realizada com a devida licença ambiental. Agora vamos aguardar a definição da empresa para iniciar a obra.” O prazo para finalizar a obra é de 60 dias a partir da assinatura do contrato. O secretário confirma que esta será a única obra de canalização no Arroio do Engenho em 2015.

Cita a falta de recursos como um entrave para solucionar o problema do mau cheiro. “O ideal seria o tratamento correto dos efluentes. Mas como isso ainda está distante, precisamos de medidas para amenizar os problemas.”

Além do mau cheiro, moradores enfrentam também a constante presença de mosquitos e animais peçonhentos. Em outros pontos, como nas proximidades da empresa Fruki e também junto ao Parque do Engenho, entre os bairros Hidráulica e Americano, a passagem do córrego já foi coberto com concreto.

símbolo degradado

Com cerca de 3,8 quilômetros de extensão, o Arroio do Engenho recebe milhares de litros de efluentes domésticos e industriais sem tratamento adequado dos bairros Olarias, Montanha, São Cristóvão, Americano e Centro. O manancial é histórico para o município, e historiadores garantem que as lajes encontradas no leito deram origem ao nome “Lajeado”.

O antigo engenho que estava instalado onde hoje se encontra a Secretaria de Meio Ambiente foi responsável pelo início do desenvolvimento na cidade. Partia dele a energia para que os primeiros moinhos instalados funcionassem, entre eles o de Antônio Fialho de Vargas, fundados das primeiras colônias de Lajeado. O arroio era responsável por movimentar a já extinta estrutura.

Acompanhe
nossas
redes sociais