Pichação de imóveis no centro provoca reação da sociedade

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Pichação de imóveis no centro provoca reação da sociedade

BM investiga casos e orienta comunidade a denunciar suspeitas

Santa Clara do Sul – Muros e paredes de imóveis localizados na área central da cidade são vandalizados há cerca de um mês. Pelo menos cinco casos de pichações foram relatados à Brigada Militar (BM), todos com a mesma marcação em tinta preta: “bonde da madruga”. A comunidade exige medidas para conter e punir os responsáveis.

01Há duas semanas, a parede lateral do Centro Administrativo (localizada defronte à rua Guilherme Klein) foi manchada. A prefeitura precisou ser repintada de branco em seguida, e as marcas, apagadas. Mas dias depois outro imóvel público foi danificado.

Ao longo de quase quatro metros do muro da câmara mortuária, na mesma rua, vândalos fizeram outra pichação. O secretário de Obras, Márcio Haas, aponta haver danos inclusive no cemitério católico. “É um total desrespeito com a sociedade.”

Além dos dois prédios públicos, há o registro de três particulares. Todos na avenida 28 de Maio. De acordo com o sargento da BM, Roque Luís Mantovani, as marcações teriam sido feitas durante a semana, entre a noite e madrugada. “Estamos indagando as pessoas para tentar descobrir quem está por trás disto.”

Mantovani orienta moradores a denunciar qualquer ato suspeito. Segundo o militar, é incomum pessoas perambulando pela cidade nos prováveis horários em que as pichações foram realizadas. “Então, caso alguém seja avistado, a sociedade deve nos comunicar para ficarmos de olho.” O mais provável, acredita a Brigada, é que o grupo esteja se deslocando de carro.

Punição

O ato de pichar imóveis se configura como dano ao patrimônio. A legislação prevê pena de um a seis meses de detenção ou multa. A punição fica mais rigorosa, quando a ação é cometida contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista. Nestes casos, a detenção pode ser estendida para três anos.

Vandalismo tinha cessado

A cidade com pouco mais de seis mil habitantes quase não tem histórico de vandalismos. A maioria deles foi cometida contra bens públicos. Em setembro de 2010, o busto do coronel José Diehl, no monumento dos maragatos, foi completamente destruído.

Um ano e meio depois, foi a vez da escultura em homenagem ao ex-professor, Ivo José Wazlawovsky, no Loteamento Popular. As obras foram construídas em 2006, ao custo de R$ 3,4 mil cada. Os atos tinham cessado após investigação do então governo municipal e de manifestações de repúdio da comunidade.

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