Lajeado lidera índice Firjam no Estado

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Lajeado lidera índice Firjam no Estado

Estudo coloca 16 cidades da região entre as cem mais desenvolvidas do RS

Vale do Taquari – A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apresentou os resultados do levantamento sobre educação, saúde, emprego e renda nas cidades brasileiras. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) considera o ano de 2011. Foram analisados 5.565 municípios brasileiros.

04O índice varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, mais desenvolvido o município Das 496 cidades gaúchas, Lajeado apresenta a pontuação mais alta dentro dos critérios avaliados, com 0,8825 pontos. No ranking nacional, a cidade polo do Vale do Taquari está em 15ª lugar.

Em segundo lugar no Estado, está Bento Gonçalves (0.8589) e em terceiro, Santa Cruz do Sul (0.8463). Entre as 500 melhores colocadas no país, 71 são do Rio Grande do Sul. Dessas, sete integram o grupo de cem municípios mais desenvolvidos.

Pela análise, as cidades gaúchas tiveram um resultado melhor do que a maioria do país, com 90,7% dos municípios apresentando pontuação em uma escala moderada ou alta. Visto o cenário de queda nacional na geração de emprego, a 6ª edição do IFDM revelou que a educação e a saúde foram responsáveis por manter o desenvolvimento nacional. O avanço nas duas vertentes fez com que o país atingisse 0,7320 ponto no índice, um crescimento de 1,8% na comparação com 2010.

Criado em 2008, o IFDM tem o objetivo de monitorar o desenvolvimento socioeconômico do país. Os resultados obtidos têm base em informações oficiais dos ministérios da Educação, Saúde, Trabalho e Emprego.

Desigualdade entre estados

Os níveis de desenvolvimento encontrados nos municípios brasileiros dividem o Brasil. De um lado estão as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que possuem 60% das cidades brasileiras e dominaram os 500 maiores IFDMs do país, com 98,6% de participação.

Do outro estão as regiões Norte e Nordeste, que respondem por 40% das cidades brasileiras e predominaram entre as 500 posições mais baixas do ranking, com 94,4% de participação.

O resultado aponta que o número de óbitos dos municípios menos desenvolvidos é três vezes pior e a taxa de internações evitáveis é quase o dobro da observada nos municípios mais desenvolvidos. Em educação, as taxas de abandono escolar entre os 500 maiores IFDMs são dignas de países desenvolvidos, menores do que 1%.

Contrastam com as taxas dos 500 menores, seis vezes piores. Outro ponto que ressalta a desigualdade entre as regiões é o contraste do mercado de trabalho, no qual há municípios capazes de empregar mais de 40% da sua população em idade ativa e outros que não chegam a um décimo.

Levando em consideração o ritmo de desenvolvimento registrado no país desde 2005, considera-se que o grupo dos 500 piores IFDMs está 13 anos atrasado em relação aos padrões de desenvolvimento encontrados nos municípios que ficaram no topo do ranking em 2011. De acordo com o estudo, essas cidades menos desenvolvidas ainda não chegaram ao século XXI.

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