Lajeado – A instalação da rede de monitoramento da área central começa a partir da primeira quinzena de maio. A comissão criada para gerenciar o projeto desistiu nesta semana de reunir os R$ 400 mil necessários para então iniciar o sistema. O grupo conseguiu arrecadar R$ 270 mil, valor capaz de pôr em funcionamento dez novas câmeras de vigilância.
Para colocar em prática a proposta, foram excluídas desta primeira etapa de instalação sete pontos novos, dois situados no bairro Florestal e o restante no centro. Esses aparelhos, de acordo com o secretário de Segurança Pública, Gerson Teixeira, poderão ser incluídos no decorrer do processo de implantação. “Vamos começar com o que temos. Do contrário, podemos ficar sem nada.”
A maior frustração da comissão foi com dirigentes de bancos da cidade, que recusaram custear metade do projeto após ficarem três meses em análise. A única instituição financeira que acena com a chance de auxiliar o projeto é a Cooperativa Sicredi, que dará uma resposta definitiva até o fim do mês. Outras instituições, como o HBB, também mostraram interesse em ajudar e prometem dar um parecer nos próximos dias.
Conforme o representante comercial da fornecedora dos aparelhos, Fabiano Martins, o projeto contempla ainda o restauro de cinco câmeras antigas. “Mesmo que elas tenham uma baixa qualidade em comparação às novas, por terem quase dez anos, poderão auxiliar na vigilância.”
Cita que nos últimos meses – período no qual o projeto ficou estagnado – a empresa conseguiu oferecer câmeras com qualidade até 40% superior às apresentadas no fim do ano passado. Elas terão resolução HD e não devem modificar o valor previsto. O mais caro e demorado, segundo Martins, é a instalação dos postos e da rede de fibra óptica.
Saiba mais
O videomonitoramento seria feito por 17 câmeras novas. De outras sete existentes desde 2005, cinco serão reaproveitadas e duas utilizadas como aparelhos móveis em eventos. A proposta promete cobrir toda a área central de forma ininterrupta. O valor total inclui as câmeras, fibra óptica e computadores para visualizar as imagens.
A tecnologia do sistema permite identificar a placa de um veículo em até 200 metros de distância. A câmera foca rostos com nitidez e abrange até duas quadras, filmando em 360 graus. O zoom alcança 600 metros. As imagens ficam armazenadas por 30 dias.
A instalação funciona pelo sistema de consórcio. A Olicenter Informática se responsabiliza pelas câmeras e sistema de gravação, a Lógica Sul, pela infraestrutura e redes de fibra ótica e a administração municipal dará o apoio necessário. A torre de armazenamento das imagens ficará instalada na sede da BM. Por meio dos cabos de fibra óptica, a PC poderá ter acesso às gravações.
R$ 270 mil garantidos
R$ 100 mil da Secretaria Municipal de Segurança Pública
R$ 25 mil da câmara de vereadores
R$ 145 mil do comércio lajeadense
Pontos de vigilância
• Benjamin Constant com Silva Jardim (Câmera e ponto novo)
• Júlio de Castilhos com Borges de Medeiros (Câmera e ponto novo)
• Bento Rosa com av. Décio Martins Costa (Câmera e ponto novo)
• Benjamin Constant com Júlio May (Realocação do ponto e da câmera para a Benjamin com a Borges de Medeiros)
• Júlio de Castilhos com Francisco Oscar Karnal (Câmera e ponto já existentes)
• Bento Gonçalves com João Batista de Melo (Câmera e ponto novo)
• Benjamin Constant com João Batista de Melo (Câmera e ponto novo)
• João Abott com Santos Filho (Câmera e ponto novo)
• Júlio de Castilhos com Santos Filho (Câmera e ponto novo)
• Júlio de Castilhos com Carlos Von Koseritz (Câmera e ponto já existentes)
• Benjamin Constant com Saldanha Marinho (Câmera e pontos já existentes )
• Júlio de Castilhos com Saldanha Marinho (Câmera e ponto novo)
• Bento Gonçalves com Pinheiro Machado (Câmera e ponto novo)
• Júlio de Castilhos com av. Sen. Alberto Pasqualini (Câmera e pontos já existentes)
• Benjamin Constant com Germano Berner (Câmera e pontos já existentes)
• Av. Sen. Alberto Pasqualine com av. Acvat (Câmera nova e ponto já existente)
