EGR atrasa reforma de trevo no Boa União

Você

EGR atrasa reforma de trevo no Boa União

Obra de R$ 260 mil iniciaria neste mês. Contrato deve ser assinado na próxima semana

Estrela – Moradores do bairro Boa União aguardam há mais de cinco anos por reformas no trevo principal. Em janeiro, a EGR anunciou a obra, incluindo recapeamento asfáltico e alargamento de parte da pista. As melhorias deveriam iniciar em dez dias. O contrato ainda não foi assinado.

01O projeto elaborado pela administração municipal foi entregue em dezembro à EGR. Esse prevê a recapeação de 240 metros de asfalto em direção à Rota do Sol e, em sentido a Lajeado, o alargamento de 170 metros da pista.

“A obra, mesmo paliativa, facilitará o fluxo de veículos nos momentos de pico”, cita o secretário de Planejamento, Marco Aurélio Wermann. Justifica o atraso da obra devido à necessidade de alterações no edital. Com a baixa procura de empresas, houve um aumento no custo da obra, chegando a R$ 260 mil.

Cita o apoio municipal com as licenças ambientais realizadas. Desconhece a data de início da obra. Segundo o assessor de imprensa da concessionária, Cleber de Souza Corrêa, a assinatura do contrato deve ocorrer até o fim da próxima semana. Houve apenas a homologação da empresa licitada. Depois da análise de documentação e publicação no diário oficial, a ordem de serviço deve ocorrer em até três dias.

Essa será a segunda obra custeada pela EGR com recursos das praças de pedágios na região, sendo a primeira com aval do Conselho Comunitário das Regiões das Rodovias Pedagiadas (Corepe).

“Parece que ninguém quer resolver o problema”

A reivindicação perdura há mais de cinco anos. Em 2011, moradores realizaram uma mobilização no trecho, resultando no recapeamento. Para o comerciante, João Bastian, a situação só piorou depois disso. Cita a falta de sinalização, existência de buracos e desníveis no asfalto, prejudicando a trafegabilidade. “Parece que ninguém quer resolver o problema”, desanima.

Reclamações semelhantes feitas pelo caminhoneiro Jorge Henckes, de Linha Lenz. Utiliza o trecho de cinco a seis vezes ao dia, no transporte de materiais. Se irrita com os buracos recorrentes. “Cada vez fica pior”, diz. Com a obra espera diminuição do congestionamento no trecho, em especial em horários de pico, como no fim da tarde.

Acompanhe
nossas
redes sociais