Região ocupa 3º lugar no ranking estadual

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Região ocupa 3º lugar no ranking estadual

Lajeado está entre as 12 cidades mais desenvolvidas

Vale do Taquari – A Fundação de Economia e Estatística (FEE) apresentou ontem o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese). O ranking considera informações sobre renda, saúde e educação dos municípios e regiões do Estado.

Inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o levantamento abrange um conjunto de indicadores, com objetivo de orientar governos para o desenvolvimento de políticas socioeconômicas.

O Idese varia de zero a um e, assim como o IDH, permite que se classifique o Estado, os municípios ou os Coredes em três níveis de desenvolvimento: baixo (índices até 0,499), médio (entre 0,500 e 0,799) ou alto (maiores ou iguais a 0,800).

No âmbito dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), o Vale do Taquari ocupa o terceiro lugar, com a pontuação de 0,765. Líder do ranking, a região da Serra apresenta índice de desenvolvimento em 0,792. O Noroeste Colonial aparece em segundo lugar, com 0,769 pontos. O Corede do Centro-Sul gaúcho está na pior colocação, com Idese de 0,652.

Melhores posições

A melhor média está com Lajeado. São 0,806 pontos no índice geral. A cidade ocupa a 12ª melhor marca no Estado, à frente de municípios como Santa Cruz do Sul. Logo em seguida, na 13ª posição está Nova Bréscia. A cidade também tem a melhor pontuação do Vale no quesito educação e está em quinta no ranking gaúcho.

Mesma posição, mas na área da saúde, aparece Travesseiro com 0,909 pontos. Nos últimos anos, gestores concentraram os principais investimentos na qualidade de vida da população. Com poucas empresas e limitadas ofertas de emprego, a tranquilidade e o atendimento qualificado nos postos é aposta para evitar o êxodo rural.

Westfália tem a melhor posição na região no quesito renda. O município está na 12a colocação. A economia é norteada pelo fortalecimento do setor primário. Além de propriedades rurais desenvolvidas, a cidade concentra grandes empresas, como o frigorífico Languiru.

RS avança, mas educação segue abaixo

O Idese mostra aumento em todos os índices avaliados no Rio Grande do Sul. Entre os padrões de classificação, o Estado apresenta indicador geral 0,727 frente os 0,699 da última pesquisa.

A área da saúde teve o maior crescimento, os índices subiram de 0,788 para 0,803 – pontuação que entra no melhor nível de qualificação. Conforme o estudo, a diferença está associada, sobretudo, ao aumento da longevidade dos gaúchos.

No que tange à renda, o Idese passou de 0,682 para 0,724. O aumento se deve ao indicadores mais favoráveis em apropriação de renda. No grupo da educação, o menor acréscimo: saiu dos 0,628 para 0,654. Nesse quadro, o pior subindicador foi a escolaridade adulta devido ao analfabetismo.

O que é o Idese

O estudo tem o propósito de mensurar o nível de desenvolvimento dos municípios gaúchos.

É composto por 12 indicadores, divididos em três blocos: educação, renda e saúde. O bloco educação utiliza cinco indicadores que se dividem em quatro sub-blocos, de acordo com faixas etárias: população entre 4 e 5 anos (pré-escola); entre 6 e 14 anos (Ensino Fundamental); entre 15 e 17 anos (Ensino Médio); e com 18 anos ou mais (escolaridade adulta).

O bloco da renda é composto por dois sub-blocos que analisam a renda por duas óticas distintas: apropriação de renda; e geração de renda. Cada um contém apenas um indicador. O bloco saúde utiliza cinco indicadores, divididos em três sub-blocos: saúde materno-infantil; condições gerais de saúde; e longevidade.

Em todos os indicadores, o índice final é a média dos sub-blocos.

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