Santa Rita aguarda inscrição no Cispoa

Você

Santa Rita aguarda inscrição no Cispoa

Indústria espera liberação estadual para sexta-feira. Previsão é começar no dia 1º

Estrela – O uso do antigo parque industrial da VRS Laticínios depende da inscrição estadual na Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Cispoa). O documento garante o início das atividades da nova indústria Santa Rita Laticínios.

02Os empresários trabalham com a previsão de começar a produção no dia 1º de fevereiro. Para isso, a liberação teria de ser encaminhada ainda nesta sexta-feira. O projeto industrial foi aprovado pelos órgãos estaduais.

A empresa também encaminhou o registro dos produtos, contendo uma linha de queijos, iogurtes, bebidas lácteas, nata, requeijão, leite UHT e outros. Na semana passada, iniciou o recrutamento de funcionários. A prioridade é para o quadro da antiga VRS.

Nos primeiros meses, a Santa Rita pretende industrializar até cem mil litros de leite por dia. Em três anos, os investidores planejam chegar em 500 mil litros, capacidade máxima da planta industrial. Em entrevista à Rádio Independente ontem, o empresário Nestor Müller, integrante do grupo que arrendou a área da VRS, ressaltou o modelo adotado para o gerenciamento da nova indústria.

Segundo ele, a nova fábrica terá um modelo diferencial, visando a modernização dos setores de administração, vendas e distribuição. Além de oferecer produtos de qualidade aos clientes. Também presente na entrevista, o consultor Paulo Pereira diz que a empresa formou duas áreas técnicas, responsáveis pelas análises de laboratórios. Iniciando o beneficiamento do leite no sábado, a indústria espera pôr alguns produtos no mercado na metade de fevereiro.

Contratações alcançam 170

A prioridade é para ex-funcionários da Latvida. Para tanto, a Santa Rita aguarda a negociação envolvendo o grupo e a antiga fábrica da VRS. Um grupo de 80 pessoas ingressou na Justiça cobrando obrigações legais. A empresa extinta tenta liberar R$ 2,8 milhões para pagar os salários e fazer as demissões.

Após a solução do impasse, a diretoria da Santa Rita Laticínios pretende contratar essa mão de obra. Em um primeiro momento, a empresa estima trabalhar com 170 funcionários. Com um planejamento de dez anos, a nova indústria inicia os trabalhos dentro das novas normas para o controle da brucelose e tuberculose bovina.

Os empresários firmaram compromisso com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio. A partir disso, o produtor com certificado contra as doenças recebe um percentual a mais por litro de leite.

Produção estadual

A capacidade de industrialização do leite no Estado se aproxima de 15 milhões de litros por dia. Desse total, a média não chega a oito milhões. Entre as dificuldades apontadas pelos órgãos públicos para alcançar a produção total está o lento avanço no profissionalismo da atividade no setor primário.

Iniciativas para controle de doenças têm pouca adesão dos agricultores. Novas técnicas para o cuidado do plantel e ordenha das vagas custam a chegar ao campo. Para resolver, o Estado aposta na ampliação dos serviços de atendimento técnico nas propriedades.

Acompanhe
nossas
redes sociais