EGR tapa buracos, mas deixa de sinalizar

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EGR tapa buracos, mas deixa de sinalizar

Trecho de quase 500 metros da ERS-130 ainda não recebeu pintura nas duas pistas

oktober-2024

Lajeado – A primeira grande obra realizada pela EGR na região está incompleta. Mais de dois meses após o fim dos trabalhos de recuperação do perímetro urbano da ERS-130, trecho com pouco menos de 500 metros segue sem sinalização e pintura nas duas pistas. Estatal promete término dos serviços para os próximos dias.

1O trecho que ficou sem sinalização se localiza entre o trevo de acesso aos bairros Moinhos e São Bento (nas proximidades da BR Foods) e o entroncamento com a ERS-453. Conforme estatísticas divulgadas pela EGR, só em novembro cerca de 180 mil veículos trafegaram pelo local.

Contratada pela EGR para realizar os serviços de recapeamento asfáltico no trecho urbano de 3,6 quilômetros, a Conpasul não é responsável pela pintura e sinalização das pistas. O contrato assinado em outubro entre estatal e a empresa – cujo valor era próximo de R$ 900 mil – previa apenas fresagem e capa de asfalto.

Todo o serviço de pintura e sinalização foi contratado com outra empresa. No entanto, o prazo de execução das obras venceu antes do fim dos trabalhos no trecho de 3,6 quilômetros. Um novo contrato precisou ser feito para finalizar a sinalização nos 500 metros restantes.

De acordo com a assessoria de comunicação da EGR, a estatal “está ciente do problema e a questão é prioridade técnica da empresa.” A previsão da equipe de operação é finalizar a sinalização e colocação de tachões nos próximos dias.

Histórico de problemas

O trecho urbano da ERS-130 em Lajeado é alvo constante de reclamações. Antes do fim do contrato com a Concessionária Sulvias, a discussão era sobre a responsabilidade pela manutenção do trecho de 3,6 quilômetros, entre o Posto do Arco, no bairro Santo André, e o entroncamento com a ERS-453.

Daer e Sulvias sempre se esquivaram da obrigação de manter a rodovia em boas condições de trafegabilidade. Ao assumir a concessão, a EGR também tomou para si a responsabilidade pelo trecho, que possuía mais de 450 buracos em apenas 3,6 quilômetros.

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