Casal do Vale integrava quadrilha estadual

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Casal do Vale integrava quadrilha estadual

Estado – O casal lajeadense Nilsa e Clementon Schu foi identificado ontem como um dos 11 líderes da rede de narcotráfico no Estado. Atuavam pelos vales do Taquari e Rio Pardo. Ambos já estavam detidos há mais tempo. Nilsa, em…

Estado – O casal lajeadense Nilsa e Clementon Schu foi identificado ontem como um dos 11 líderes da rede de narcotráfico no Estado. Atuavam pelos vales do Taquari e Rio Pardo. Ambos já estavam detidos há mais tempo. Nilsa, em prisão preventiva, no Presídio Estadual de Encantado. Schu permanece na Penitenciária de Alta Segurança, em Charqueadas.

2A operação denominada Expansão teve coordenação do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), de Porto Alegre. Envolveu 500 policias e 180 veículos. Ao todo, ocorreram buscas em 16 cidades gaúchas, resultando em 56 prisões.

No Vale, apenas Encantado e Lajeado estiveram envolvidos. Na madrugada de ontem, ocorreram vistorias no presídio encantadense. Acompanhado da PC regional e agentes da Susepe, o Denarc recolheu seis celulares, chips e carregadores em duas celas.

Segundo o delegado adjunto da delegacia regional, Juliano Stobbe, o único mandado feito foi à Nilsa, já detida. Passando à prisão temporária, a polícia tem mais poder de investigação sobre ela, ressalta. Ao todo, seis policiais da região auxiliaram.

Conforme o coordenador da operação, delegado da 1ª delegacia do Denarc, Mário Souza, a investigação durou dois anos, começando por Eldorado do Sul. A partir do acompanhamento de um traficante, identificaram a existência de uma rede estadual.

“Por sinal, muito bem-estruturada”, diz. Houve a confirmação de movimentação de cerca de R$ 2 milhões mensais pela quadrilha, atuando no tráfico internacional de drogas e armas. Veículos clonados e furtados no Estado eram despachados ao Uruguai, como forma de pagamento ao armamento e drogas, conclui.

Esquema da quadrilha

O delegado Souza cita a presença de 11 líderes pelo Estado. Cada um coordenava três responsáveis pela compra de drogas. Outro fazia a compra de armas. Um terceiro cuidava da contabilidade, outros oito eram encarregados por territórios divididos pela quadrilha pelo Estado – função do casal lajeadense.

Os locais tinham separação de acordo com a atuação do grupo. A quadrilha deflagrada atacou pelo menos dois bancos em direção à fronteira, e é suspeita por tentativas de assalto a órgãos públicos. Segundo Souza, um dos membros da região metropolitana tinha ligação com o assaltante José Carlos dos Santos, o Seco. Outro, com Fernandinho Beira-Mar.

A operação

16 cidades gaúchas envolvidas:

Eldorado do Sul, Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Esteio, Canoas, São Leopoldo, Lajeado, Encantado, Pelotas, São Sepé, Jaguari, Júlio de Castilhos, Santa Maria, Osório e Jaguarão.

100 mandados

de busca

resultando em 56 prisões

(duas no Vale)

500 policiais

de todo Estado

(seis do Vale)

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