Vândalos destroem hidrômetros no centro

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Vândalos destroem hidrômetros no centro

Mais de 30 quadros foram danificados em 45 dias, deixando moradores sem água

Estrela – Um grupo de três jovens é suspeito de quebrar hidrômetros no centro, na madrugada dos fins de semana. Em 45 dias a Corsan registrou mais de 30 quadros depredados.

O caso mais recente de vandalismo foi na semana passada, às 2h30min. Um morador viu quando os dois rapazes e uma menina – com cerca de 15 anos cada – chutaram o equipamento e fugiram em direção a rua Coronel Müssnich. Três minutos depois, a câmera de segurança de um estabelecimento comercial flagrou o grupo correndo.

1O gerente da Corsan, Valdemar Camargo, registrou boletim de ocorrência na delegacia, mas, segundo os policiais, as imagens não podem ser consideradas como prova, pois não mostram o flagrante. “O morador os viu e observou para que lado correram. Confere com o horário em que a câmera os focou. Só podem ser eles.”

Na Mecamidi Wirz Indústria e Comércio Ltda é o segundo hidrômetro destruído num período de 30 dias. A falta de água prejudicou a produção. Os empresários reclamam de uma sequência de vandalismos na cidade, inclusive vidros das janelas quebrados.

Cada hidrômetro estragado custa em torno de R$ 700, se considerado o equipamento, a água desperdiçada – três metros por hora – os funcionários e o deslocamento. Em uma das ocorrências, foram 18 metros de água fora até o conserto.

A fotógrafa Sissi Schonarth conta que já encontrou torneiras abertas em locais públicos sem ninguém por perto. Ela passeava com seus cães próximo do belvedere quando escutou o barulho da água e a fechou. “Sabe-se lá quantas horas de desperdício foram antes de eu chegar.”

O inspetor da Polícia Civil, Rafael Kipper, pede às pessoas prejudicadas que informem à polícia no momento do ocorrido para facilitar o flagrante. Acredita que se trata de puro vandalismo, pois os hidrômetros depredados são feitos de PVC, material que não tem valor de mercado para compra de droga como teriam os antigos, feitos de bronze.

Segundo Camargo, assim que o grupo for identificado, os pais ou responsáveis serão chamados e terão de pagar pelo prejuízo, se for preciso, por via judicial.

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