Projeto de duplicação pode chegar a R$ 8 mi

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Projeto de duplicação pode chegar a R$ 8 mi

Diagnóstico sobre a obra na ERS-130 deve ser entregue à EGR até o fim do ano

Vale do Taquari – O estudo de viabilidade econômica e ambiental e o relatório técnico para a duplicação da ERS-130, devem ser entregues à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) até o fim do ano. Cumprida essa etapa, a estatal elabora a licitação para o projeto da obra, que deve chegar a R$ 8 milhões.

Na semana passada, integrantes da Comissão Pró-Duplicação se reuniram em Arroio do Meio para tratar do tema. De acordo com o o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT), Oreno Ardêmio Heineck, a etapa atual consiste no levantamento do fluxo de tráfego, potencial econômico e necessidades dos municípios com acesso pela ERS-130.

O movimento pró-duplicação começou em 2011. A solicitação regional envolve um trecho de 70,3 quilômetros. Após reuniões, os municípios envolvidos e entidades empresariais concluíram trabalhar o trecho Venâncio/Muçum pela diversidade econômica, crescimento projetado no trajeto e entroncamento com outras rodovias. Sucederam-se audiências junto ao Governo do Estado, sendo sugerido que os municípios custeassem os estudos exigidos por legislação para agilizar o processo. Na época, o recém-empossado governador Tarso Genro disse apoiar a duplicação.

Desde então, conforme Heineck, o processo tem andado dentro dos prazos previstos. O diagnóstico pedido pelo Estado custou R$ 150 mil e foi pago pelos governos de Cruzeiro do Sul, Encantado, Arroio do Meio, Lajeado, Mato Leitão, Muçum e Venâncio Aires.

Prioridades do Vale

Além da duplicação da ERS-130, o Conselho Regional das Rodovias Pedagiadas (Corepe) da região apresenta como necessidades o recapeamento asfáltico das estradas estaduais e os acessos às cidades de Sério e Coqueiro Baixo (Confira no boxe).

Os apontamentos foram levados à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que desde o dia 12 de junho até setembro arrecadou mais de R$ 8 milhões nas três praças de pedágio do Vale.

A EGR atribui ao conselho a cobrança por melhorias, o auxílio para estabelecer prioridades e o valor de cobrança. No Estado, 18,52% da malha rodoviária é pedagiada. Em todo o Brasil, o número é de 5,6%. Frente à arrecadação, levantamentos mostram que a contrapartida das concessionárias privadas em obras de infraestrutura não chegaram a 20%.

Projeção chega a R$ 120 milhões

Levantamento de consultoria contratada pelo governo projeta arrecadação de R$ 120 milhões neste ano. Deste total, cerca de R$ 59 milhões devem ser gastos em manutenção, conservação e sinalização das estradas.

Outros R$ 36 milhões são para contratações de empresas, funcionários, serviços de cobrança, transporte e guarda de valores arrecadados.

Criada como Sociedade Anônima, a EGR tem uma tributação 17% maior do que se fosse administrada pelo Daer. Em impostos, deve recolher R$ 10,3 milhões.

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