Vale do Taquari – Cidades participantes do plano regional de vigilância eletrônica agilizam a escolha dos pontos de instalação das câmeras. Projeto técnico deve ficar pronto em dezembro, o que possibilita solicitar empenho de recursos ao Estado e União, antes do período eleitoral. Serão mais de 300 aparelhos em 37 municípios, com projeção de investimento superior a R$ 15 milhões.
A atividade é coordenada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa). De acordo com o secretário-executivo da entidade, Nilton da Silva Rolante, nos próximos dias ocorrerá um encontro com o secretário da Segurança Pública do Estado, Airton Michels, para debater o projeto. Em seguida, será marcada reunião com o governador Tarso Genro e com representantes do governo federal.
Enquanto isso, os municípios que aderiram ao projeto decidem os últimos detalhes os pontos onde serão instalados os aparelhos. Em Lajeado, por exemplo, a escolha é anunciada nesta segunda-feira, onde ficarão mais de 30 câmeras. Durante a semana, representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil, Brigada Militar e Secretaria de Segurança Pública da cidade se reuniram para debater sobre os locais estratégicos.
Dos municípios consorciados à entidade, apenas Pouso Novo e Coqueiro Baixo não quiseram participar do projeto. No entanto, Tabaí e Mato Leitão, pertencentes a outras regiões, assinaram adesão. “Mas temos vaga para mais cidades no decorrer do plano.”
O custo com o projeto técnico foi de R$ 305 mil, pago com R$ 100 mil oferecidos pela Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e o restante rateado entre as cidades, com valores proporcionais a sua participação.
A empresa Solução & Tecnologia, de Omero Schneider, venceu a licitação para instalação do cercamento. De acordo com ele, o projeto contempla um nível de inteligência avançado, que possibilita funções diferenciadas, como o reconhecimento de cores de placas e de veículos e gerar multar por infrações de trânsito percebidas por meio das imagens.
Segundo Rolante, a pretensão da entidade é começar o cabeamento da fibra ótica no primeiro semestre de 2014. Com isso, também será possível oferecer outros benefícios às comunidades, como inclusão ao projeto da Cidade Digital, de internet banda larga. Para manutenção do cercamento eletrônico será criado um fundo especial, no qual cada município auxilia.
Custo do projeto técnico
– R$ 6 mil para municípios com até 5 mil habitantes
– Cidades entre 5 e 10 mil habitantes pagam R$ 8,4 mil
– Com população entre 10 e 20 mil, pagam R$ 10,8
– Mais de 20 mil habitantes, o custo é de R$ 15,4 mil