Governo retira entulhos de sala lacrada

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Governo retira entulhos de sala lacrada

Sindicância foi instaurada para apurar responsabilidades por depósito clandestino

Estrela – Sofás velhos, estofados e colchões lotam uma sala fechada no complexo da Polar. O governo municipal marcou para hoje, às 13h30min, a derrubada das paredes e retirada dos produtos. Após incêndio no prédio, no fim de julho, um servidor municipal comunicou o Executivo sobre mais um depósito irregular.

O governo acredita que os itens estão no local há, no mínimo, quatro anos. Não há acesso ao local. A única porta está trancada por um cadeado e o poder público não tem a chave.

No prédio, funcionam repartições públicas como a sede da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), a Secretaria Municipal da Educação e a biblioteca pública. Comandante do corpo de Bombeiros de Estrela, o tenente André Rodrigues de Oliveira, ressalta os riscos de uma sala fechada com material inflamável.

Em caso de princípio de incêndio em local fechado, adverte, há duas possibilidades. Com pouco oxigênio o fogo pode se extinguir ou aconteceria uma explosão. De acordo com o bombeiro, a pressão das chamas pode elevar a temperatura e derrubar as paredes.

Após a retirada, a administração municipal leva os entulhos para a Usina de Tratamento de Lixo (UTL). Os materiais passam por triagem. Madeira, estofados e tecidos serão separados.

O governo abriu sindicância para apurar de quem partiram as ordens de acumular os entulhos nas salas do complexo. O caso da sala lacrada fará parte da investigação.

Incêndio assusta servidores

Em julho, enquanto operários trabalhavam na retirada de peças sem uso no segundo piso, uma fagulha pode ter iniciado o incêndio no andar inferior. Em poucos minutos a fumaça se propagou. Para controlar o fogo, os bombeiros precisaram de mais de cinco horas.

O projeto da administração municipal era levar os serviços básicos para o terceiro andar do complexo. A Secretaria de Administração e Recursos Humanos, junto com o setor de Engenharia, avaliavam as necessidades de espaço para a delimitação dos espaços. Com o incêndio, o andamento das reformas precisou ser postergada.

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