Teutônia – Município e Caixa Econômica Federal (CEF) entregam as chaves de 128 casas populares nesta sexta-feira, às 16h, no Residencial Morada do Sol, bairro Canabarro. Construídas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, foram investidos cerca de R$ 7 milhões na construção.
Os selecionados assinaram contrato na sexta-feira passada. Pelo contrato, cada família terá de pagar pelo imóvel. Os moradores terão 30 dias para ocupar a nova residência. Cada casa tem 43 metros quadrados, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro com acesso a deficientes e área de serviço. As parcelas variam entre R$ 25 a R$ 160 e tem prazo de dez anos para quitação.
No segundo semestre de 2011, foi confirmado o convênio do Executivo com a CEF. A área com 64 lotes custou cerca de R$ 1,1 milhão. A construção de cada unidade está avaliada em R$ 43 mil, e o terreno vale cerca de R$ 20 mil. “Este é o maior projeto social do Vale. Isso permite que muitos realizem o sonho da casa própria”, salienta o prefeito Renato Airton Altmann.
Conforme a empresa responsável pela construção, as casas têm acabamentos de excelente padrão, com aberturas de alumínio, piso cerâmico, azulejos nas partes úmidas e laje pré-moldada. O Loteamento Morada do Sol é urbanizado, com tubulação de água pluvial, pavimentação das ruas e calçadas.
Seleção 862 famílias
O número de interessados foi sete vezes maior que a oferta de casas populares. O processo de seleção ocorreu na metade de 2012. Foram adotados critérios como: renda família igual ou inferior a R$ 1,3 mil por mês, residir no município a pelo menos três anos, não ter imóvel próprio e outros.
O Executivo determinou a quantidade de casas para alguns grupos. Foi definido quatro para idosos, outras quatro para deficientes, oito para famílias comandadas por mulheres, 20 para pessoas que vivem em área de risco. Outras 70 para grupos que se enquadram em quatro definições dos beneficiados e outras 22 para pessoas que atendem três exigências da CEF.
Previsão de R$ 20 milhões
A construção de 379 casas para famílias de baixa renda em Estrela custará próximo de R$ 20 milhões. Assim que o contrato for assinado, se inicia a seleção dos atendidos. Pelos critérios, cada grupo familiar com renda mensal de até R$ 1,6 mil poderá se inscrever na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação.
A preferência são para famílias que moram em situação de risco, em áreas alagáveis, não têm casa própria ou estão desabrigadas. Desse total de unidades construídas, entre 10% a 20% serão destinadas a deficientes físicos e idosos.
O regulamento segue normas do Programa Minha Casa, Minha Vida. As prestações partem de R$ 25 e chegam ao máximo de R$ 80. A construção das unidades zera o déficit habitacional na faixa social de até dois salários mínimos e meio.
Cada unidade será comprada pela CEF por R$ 59 mil. Uma empresa loteadora será responsável por adquirir os lotes e dar infraestrutura, como calçamento, ligações de água, luz e sistema de esgoto.
