Estado promete reformar 24 escolas do Vale

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Estado promete reformar 24 escolas do Vale

Melhorias abrangem internet sem fio, cobertura de quadras e instalação de câmeras

Vale do Taquari – O governo do estado promete investir R$ 800 milhões em reformas das escolas. Na primeira etapa, 524 instituições estão listadas pela Secretaria de Educação (Seduc) para receber as melhorias. Pelo Plano de Necessidade de Obras (PNO), estão elencados 17 itens, entre eles: pintura, melhoria na fiação elétrica, instalação de câmeras de vigilância e outros.

nA previsão é concluir as melhorias até 2014. Os recursos são do Banco Mundial (Bird), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do estado. Na região, conforme informações da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), serão 24 colégios. Nos últimos meses, a instituição fez vistorias para conhecer os problemas estruturais.

De acordo com a coordenadora da 3a Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Marisa Bastos, não há previsão de quanto será gasto nas escolas da região. Pelo cronograma, até agosto serão entregues os projetos executivos, e as obras devem começam em dezembro.

Frente à quantidade de instituições atendidas, a Seduc contratou uma empresa para elaborar os planos de reforma. Pelo plano do órgão, 262 escolas serão atendidas neste ano. O restante fica para os primeiros meses de 2014.

Doação de terreno

Na lista oficial divulgada pelo governo do estado, estão os nomes de 22 escolas do Vale. Segundo Marisa, há garantias de investimento em outras duas, a Carlos Fett Filho, de Lajeado, e a Escola de Ensino Médio Fazenda Vilanova.

Esse colégio atende 136 alunos. São duas salas construídas pelo estado. Banheiros, refeitório, secretaria e sala dos professores ficam em espaço cedido pela administração municipal. Na semana passada, integrantes do Executivo, da escola e da CRE se reuniram para tratar sobre a ampliação da escola.

Ficou acertado que o município doará terreno ao estado para a ampliação. O estabelecimento funciona em área da Escola Municipal de Ensino Fundamental Edgar da Rosa Cardoso. Conforme a coordenadora pedagógica Iara Margarete Reis, um dos problemas dessa situação é a dificuldade de controlar a entrada e saída de alunos. “O pátio é todo aberto.”

Colégio em construção

Os 105 alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Westfália terão um novo ambiente a partir de 2014. Pelo menos é o que promete a Seduc. A ordem para início das obras foi assinada há duas semanas.

Pela previsão, serão necessários oito meses até concluir o prédio. O investimento alcança R$ 1,5 milhão, em 814 metros quadrados de área construída. Serão salas de aula, biblioteca, laboratórios de ciência, de informática e outras.

Mais vagas no Ensino Médio

A direção da Escola Estadual Pedro Scherer, de Lajeado, aguarda a construção de seis salas, um miniauditório e ampliação da biblioteca. Com as melhorias, será possível implantar o Ensino Médio na instituição, que fica no bairro Montanha.

A previsão é concluir a obra até o segundo semestre de 2014. Conforme a diretora Iloni Reni Fucks, 62, ampliar o número de turmas é um pedido antigo da comunidade. “Assim os alunos precisam estudar no centro.”

Cerca de 370 alunos estão matriculados. São 27 professores e três funcionários. Além da ampliação, os investimentos englobam reformas na rede elétrica e cobertura da quadra esportiva.

Promessa de quadras

Dentre os itens do PNO, o estado garante construir quadras em colégios que não têm espaços para práticas de esportes. Em Travesseiro, na Monsenhor Seger, a comunidade escolar reivindica um local apropriado há dez anos.

O professor Leo Bettio evita a prática de esportes coletivos e de contato, devido às britas soltas no campo. As atividades são prejudicadas pela falta de uma quadra. “Em dias de chuva, as aulas ao ar livre são substituídas por jogos educativos dentro das salas.” Na escola, serão construídos dois banheiros, refeitório, pintura externa, reformas no forro e nas janelas.

Outra instituição de ensino que ganhará uma quadra esportiva é a Reynaldo Affonso Augustin, de Teutônia. Mesmo com 1,3 mil estudantes, inexiste espaço para a prática de educação física. Segundo o vice-diretor Vitor Krabbe, 47, há problemas na estrutura do prédio que precisam ser resolvidos. Cita a infiltração no telhado, pisos quebrados e salas apertadas.

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