Município aguarda contrato da Corsan

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Município aguarda contrato da Corsan

Aumentar a rede de água no Distrito Industrial e tratar o esgoto são condicionantes

Estrela – A Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan) promete apresentar na terça-feira as possibilidades de atender as exigências do município. A contraproposta do governo foi entregue à presidência da estatal em abril.

sEntre as demandas, o Executivo solicita a ampliação da rede de água nas proximidades da Trans Santa Rita, investimento na construção de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e a recuperação do asfalto em trechos danificados por reformas na tubulação.

Pela avaliação do governo, serão necessários mais dez quilômetros de rede e a substituição de canos velhos na área urbana. O documento da Corsan era esperado para esta semana. Com a troca no comando da companhia, houve atraso no envio da proposta. Nessa terça-feira, o superintendente regional do órgão, Alexsander Pacico, esteve no município.

Conforme o vice-prefeito, Valmor Griebeler, a administração municipal espera a resposta sobre a viabilidade da autarquia em atender as demandas da cidade. Pelo Plano Municipal de Saneamento Básico, a meta é tratar 95% do esgoto da área urbana até 2028.

Segundo ele, a reivindicação da estatal é de ampliar essa meta. “Temos interesse em manter a Corsan.” O investimento previsto nessa etapa supera os R$ 40 milhões. O contrato entre Corsan e município terminou em 2010.

Demora afasta investimentos

Sem o contrato com a estatal, os recursos federais e estaduais para investir no tratamento do esgoto são postergados. Essa realidade preocupa o governo. “Estamos perdendo tempo. Poderíamos ter começado alguma obra”, observa Griebeler.

A preocupação do vice-prefeito se acentua com a proximidade do período eleitoral do ano que vem. “Queremos fazer o contrato nesse semestre. É uma das prioridades da nossa gestão.” Segundo ele, outros municípios captam recursos, e Estrela está ficando para trás.

Obra inacabada

Em Encantado, a Corsan teve contrato renovado em 2007, por 20 anos. Entre os últimos pedidos feito pelo município ao órgão, está a instalação de uma nova rede de água na Estrada dos Imigrantes e na rua Severino Augusto Pretto, antes de ser feito o asfaltamento do trecho. A Corsan deve responder em 30 dias se assumirá o abastecimento dos bairros de Lajeadinho e Vale dos Pinheiros.

Em média, são gastos quatro milhões de litros de água por dia no município, havendo 7.636 economias. Isso representa um gasto mensal de 120 milhões de litros, podendo chegar a quase 16 mil litros mensais por economia. Gasto superior ao esperado, que deveria ser de até 3,5 milhões de litros diários no município.

Nesta semana, o presidente do PT do município, Alceu Signori, assumiu a gerência da Corsan, responsável também por Roca Sales e Nova Bréscia. Entre as obras previstas, está a interligação do reservatório de 500 mil litros de água do Morro da Antena, com o de 200 mil litros do bairro Santo Antão.

O novo gerente terá como desafio terminar a ETE do bairro Santo Agostinho. A obra está emperrada há quatro anos. O Ministério das Cidades exige a finalização da obra até agosto. Um erro no projeto não previa a travessia pela ERS-332. O solo rochoso elevou os custos da obra, antes orçada em R$ 2,5 milhões.

Diálogo aproxima acordo

No governo passado, havia possibilidade em municipalizar o abastecimento de água. Pela alegação, a estatal havia investido muito pouco em 40 anos de concessão do serviço.

A partir de setembro do ano passado, o Executivo e a Corsan recomeçaram as tratativas para firmar um novo contrato.

Pela ideia do Executivo, após a possível assinatura do contrato, as redes de esgoto devem começar a ser instaladas no bairro Jardim das Pedras, por ser uma área em expansão e com ruas ainda não pavimentadas.

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