Estrela – A Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan) avalia a contraproposta apresentada pelo município. Nessa quarta-feira, integrantes do governo estiveram na sede da estatal, com o presidente Arnaldo Dutra. Entre os pedidos, solicitam a ampliação da rede de água na região da Trans Santa Rita, além do tratamento do esgoto.
Pelos cálculos do município serão necessários mais dez quilômetros de rede e a substituição de canos velhos na área urbana. Conforme o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Marco Wermann, as áreas atendidas são pontos estratégicos, pois receberão mais indústrias.
Com relação ao tratamento do esgoto, o prefeito Rafael Mallmann aponta como uma deficiência. O município tem seis estações compactas de tratamento. Pelo Plano Municipal de Saneamento Básico, as estruturas são ineficientes.
A proposta é que a Corsan assuma o tratamento do esgoto. O projeto está orçado em R$ 40 milhões. De acordo com Mallmann, é um valor acima das possibilidades do município. “Negociamos com a estatal a implantação dos sistemas o mais rápido possível.”
Pelo documento, há solicitação de recursos para recuperação asfáltica em trechos danificados por reformas nas redes de água. O presidente Dutra pediu dez dias para analisar o texto. Após, uma nova reunião será agendada.
Acordo mais próximo
No governo passado, havia a intenção do então prefeito Celso Brönstrup em municipalizar os serviços de abastecimento de água. Pela alegação, a estatal pouco investiu em 40 anos de concessão do abastecimento de água.
A partir de setembro do ano passado, o Executivo e a Corsan recomeçaram as tratativas para firmar um novo contrato. A mudança de administração municipal aproximou o entendimento entre município e companhia.
Neste ano, ocorreram duas reuniões entre as partes. Pela ideia do Executivo, após a possível assinatura do contrato, as redes de esgoto devem começar a ser instaladas no bairro Jardim das Pedras, por ser uma área em expansão e com ruas ainda não pavimentadas.
Plano visa tratar 95% do esgoto até 2028
O Plano Municipal de Saneamento Básico estabelece a meta de tratar 95% do esgoto da área urbana até 2028. O estudo traz a condição atual em termos de drenagem das ruas, recolhimento de lixo, esgoto e abastecimento de água. O governo municipal pretende rever alguns parâmetros apresentados no ano passado.
